Torcida do SPFC perde parte do clássico por confusão na troca de ingressos
A necessidade de comprovar a vacinação ou de ter um teste negativo de Covid-19 causou transtornos para o torcedor são-paulino ontem (7). No retorno do público ao Morumbi, no empate do Tricolor por 1 a 1 diante do Santos, muitos perderam boa parte do primeiro tempo na fila para conseguir trocar o voucher virtual pelo seu ingresso. Mas, quem optou por imprimir a entrada virtual, conseguiu economizar tempo.
As entradas foram vendidas de forma virtual, porém não garantiam o acesso ao estádio. Antes, o torcedor precisava fazer o check-in em um dos postos autorizados para pegar a pulseira. Somente com ela era possível o acesso nas arquibancadas.
Ontem, o único posto que estava aberto era na praça ao lado do portão 1 do Morumbi. Quem chegou cedo ao estádio (até às 17h30) não teve muitos problemas para realizar esta nova formalidade. No entanto, os que deixaram para a última hora sofreram com enorme fila, onde o tempo de espera bateu os 45 minutos.
Quando a partida começou, às 18h30, cerca de 400 torcedores ainda esperavam para obter a pulseira que dava acesso ao estádio. Com a aumenta da demanda no posto, alguns funcionários deixaram o Morumbi para ajudar e a fila foi diminuindo com o auxílio de um novo sistema. Existia uma preferência a quem havia imprimido o voucher.
Os funcionários buscavam quem estava com o papel nas mãos, além de uma cópia do cartão de vacinação para colocá-los à frente na hora de trocar. Quem estava na fila com a entrada apenas no celular se revoltou com a situação e reclamou muito por ter que esperar ainda mais para pegar a pulseira.
Além disso, os torcedores também esbravejaram devido à falta de informações. Alguns não sabiam que o procedimento era obrigatório, nem onde deveria ser realizado. Foi comum ver as pessoas chegando na entrada e sendo orientadas a voltar para realizar o check-in.
A fila acabou praticamente ao mesmo tempo do primeiro tempo, por volta das 19h10, mas alguns ainda chegaram depois disso para efetuar a conversão. No intervalo, a operação na praça foi encerrada.
Excesso de cambistas
Se estava difícil trocar o ingresso, comprar era muito fácil. Era praticamente impossível andar mais 100 metros nos arredores do estádio sem ser abordado por algum cambista. Nem mesmo a presença da GCM (Guarda Civil Metropolitana) intimidava os vendedores, que ofereciam as entradas livremente no local.
Máscara vira item opcional
Com apenas 5.594 pagantes no Morumbi, era possível circular sem problemas nos arredores e não houve uma grande aglomeração em nenhum momento. Entretanto, o número de pessoas que utilizam a máscara corretamente era muito baixo. O item foi obrigatório para entrar no estádio.
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