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Carlos Alberto revela cuspe de Tévez no Corinthians e ironiza Gabigol

Atacante argentino e ex-meia brasileiro se envolveram em diversas polêmicas no Corinthians entre 2005 e 2006 - Reprodução/Montagem UOL
Atacante argentino e ex-meia brasileiro se envolveram em diversas polêmicas no Corinthians entre 2005 e 2006 Imagem: Reprodução/Montagem UOL

Do UOL, em São Paulo

12/10/2021 11h35

O ex-meia Carlos Alberto detalhou brigas que teve com Carlos Tévez em 2005, época em que os dois atuavam no estrelado Corinthians da MSI (assista abaixo).

Em entrevista ao "Arena SBT", o ex-jogador, que atuou recentemente como comentarista esportivo, disse que o argentino chegou a cuspir em seu rosto durante um treinamento.

"Ele me cuspiu num treino. Mania de argentino feia, né? Aí a gente foi às vias de fato. Ninguém estava no treino esse dia porque iam cobrir a chegada do [Daniel] Passarella", iniciou.

Carlos Alberto disse ainda que, pouco depois, quase se envolveu em uma nova briga no vestiário com o atacante, hoje sem clube após deixar o Boca Juniors.

"Pô, pra tu ver, o Fábio Costa estava tentando separar as coisas, acalmar as coisas. E aí o Fábio Costa meio que ficou do lado dele [Tévez], eu falei: 'vem cá, tu é argentino agora?'. Mas aí não aconteceu mais nada", prosseguiu ele à emissora.

Ainda sobre o assunto, ele falou ao programa de Benjamin Back que, apesar das polêmicas e da inimizade, os dois conseguiam atuar bem dentro de campo pelo clube paulista.

"A gente passou aquele ano e o ano de 2006 [brigados]. Eu não falava muito com ele e nem com o Mascherano, não fazia diferença nenhuma pra mim. Eu tinha que tocar a bola pra ele, nisso acho que a gente se respeitou e dava muito certo".

Gabigol ou Gabriel Barbosa?

Ainda no programa, Carlos Alberto fez novas críticas ao atacante Gabigol, do Flamengo e da seleção brasileira. Para ele, aliás, o jogador não é o camisa nove ideal para a equipe de Tite.

"Não acho. E assim, não chamo ele de Gabigol, chamo de Gabriel, o nome de batismo dele é Gabriel Barbosa", iniciou o ex-meia.

"Eu particularmente não gosto muito do comportamento dele, não sou ninguém pra julgar, mas assim... ele sai e chuta a garrafa, expõe o treinador e o companheiro que está entrando em campo. E acho que ele jogando no Flamengo, tem seis chances por jogo, então pode perder quatro. Se jogasse no São Paulo, por exemplo, só tem uma chance, quando tem. Aí não dá", continuou.

Por fim, Carlos Alberto ironizou as críticas de Gabigol sobre o futebol brasileiro - o atacante considerou como "várzea" o esporte no país.

"Outro dia ele falou que o futebol brasileiro é uma várzea, é nessa várzea que sobrevive. Na Europa ele não jogou", finalizou ele ao programa do SBT.