Muricy nega racha no São Paulo: 'o que temos de melhor é o ambiente'
Atual coordenador de futebol do São Paulo, Muricy Ramalho negou especulações sobre a existência de um "racha" no elenco da equipe treinada por Hernán Crespo.
Em live de ontem no Instagram do narrador Nilson César, da rádio Jovem Pan, o ex-técnico ressaltou o bom ambiente no vestiário do clube, que ocupa a 13ª posição do Campeonato Brasileiro e vem de cinco empates seguidos.
"Lá o que temos de melhor é o ambiente, até porque estou sempre ligado nas coisas, converso muito com os jogadores. Em alguns momentos faço reunião a sós com eles para explicar algumas coisas", iniciou.
Ao falar sobre a relação de Crespo com o grupo, Muricy afirmou que o argentino tem o aval para "fazer o que quer" e reforçou não ter qualquer interferência no trabalho do técnico.
"O Crespo tem toda a liberdade para fazer o que ele quer, ele foi contratado para isso. Tem toda liberdade possível. A gente nunca está se metendo, principalmente sobre os jogadores que ele vai escalar, a parte tática... é tudo dele. Não posso [interferir], senão não precisava de treinador. Você precisa saber o seu lugar. O coordenador técnico conversa todos os dias com o treinador, cobra algumas coisas, fala com os jogadores... mas é até aí. Claro que falamos muito sobre futebol, e ele gosta, mas tenho um limite porque quem decide sempre é ele".
Nova arritmia
Na conversa com Nilson César, Muricy revelou que teve novamente uma arritmia, problema cardíaco que o ajudou a tomar a decisão de não treinar mais nenhuma equipe.
Uma possível piora do São Paulo no Brasileirão não vai, portanto, trazê-lo ao banco de reservas novamente.
"Eu tomei essa decisão já há algum tempo porque tive problemas sérios. Outro dia também tive um pouquinho de arritmia, ela é de nervoso. Fazia um tempo que eu não tinha e tive outro dia. Então eu tenho que tomar muito cuidado. Eu escolhi não ser mais técnico. Sou convidado a todo momento, mas não posso. A minha saúde dá para fazer o que faço agora e ainda com alguns probleminhas, como agora. Já entreguei tudo na beira do campo porque era um cara muito intenso", finalizou.
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