Ninguém gostou: VAR desagrada Atlético-MG e Santos em jogo do Brasileirão
O Atlético-MG venceu o Santos, ontem, por 3 a 1 em um jogo que teve dois pênaltis para o Galo marcados com auxílio do VAR. O problema é que o árbitro de vídeo não agradou nem atleticanos, nem santistas na partida válida pelo Brasileirão.
Ainda na primeira etapa, o Atlético-MG reclamou bastante de um pênalti não marcado no argentino Matías Zaracho, puxado na pequena área. O árbitro Paulo Roberto Alves Júnior chamou a responsabilidade e não olhou no VAR.
Aos 38 minutos, foi a vez do colombiano Dylan Borrero reclamar de penalidade máxima não marcada. Ao entrar na área, em disputa com Wagner Leonardo, o meia de 19 anos foi derrubado, mas, mais uma vez, o dono do apito mandou o jogo seguir.
O técnico Cuca, do Atlético-MG, falou sobre as duas jogadas em entrevista após o jogo. "O lance do Zaracho foi muito claro. Puxaram a camisa do Zaracho e era um pênalti fácil de marcar e ele não foi nem chamado (pelo VAR). Então, não podemos pôr a responsabilidade só no árbitro. Mas o importante é que vencemos, é um jogo muito dificil", declarou.
Já no segundo tempo, quando o Santos vencia por 1 a 0, Paulo Roberto Alves Júnior acionou o VAR e apontou penalidade por empurrão em Calebe. Na cobrança, Nacho Fernández, estufou a rede e deixou tudo igual no Gigante da Pampulha.
Mais tarde, com o Atlético-MG vencendo por 2 a 1, teve novo pênalti em Calebe. Ao tentar entrar na área, o volante foi ao chão após dividida com Velásquez. Após análise do VAR, o juiz apontou a infração. Na cobrança, Nacho bateu nas mãos de João Paulo mas, no rebote, de cabeça, fez o terceiro gol atleticano e encerrou a conta no Mineirão.
Marinho, do Santos, não se prolongou, mas fez questão de falar sobre a atuação da arbitragem na partida. "O pênalti também foi meio duvidoso e, no segundo gol, também houve uma falta que não entendi muito bem. Depois, o juiz começou a minar o jogo. É difícil falar de arbitragem. A gente respeita, mas é complicado quando o VAR olha toda hora e não olha na nossa hora", reclamou.
*Com informações do ENM e do Lancepress
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