Presidente do Cruzeiro se explica, mas greve de atletas é mantida na Raposa
A crise no Cruzeiro ganhou novo capítulo nesta sexta-feira (15). Após retornar de viagem a Europa, onde participou de um evento de gestão no futebol, o presidente Sérgio Santos Rodrigues se reuniu com empresários tentando captar recursos para quitar salários de atletas e outros funcionários do clube; contudo, sem sucesso.
Na parte da tarde, todo elenco profissional foi até a Toca da Raposa e, contando com a presença do técnico Vanderlei Luxemburgo, se reuniu com o mandatário. Cabe lembrar que ontem (15), após divulgação de carta aberta ao torcedor, os atletas fizeram paralisação e não foram ao Centro de Treinamentos.
Em pronunciamento, Sérgio Santos destacou que mostrou números aos jogadores, abordou a delicada situação financeira, mas, em momento algum, esclareceu se a greve está perto ou longe do fim. Porém, garantiu que viajará à Florianópolis com a delegação, na quinta-feira (21), véspera do duelo contra o Avaí.
"De hoje até amanhã, estamos terminando os ajustes para soltar o que foi decidido. Segunda, na outra reunião que teremos, espero que a gente saía com as coisas mais claras. Quinta-feira estarei com a delegação para sair para Santa Catarina", destacou Rodrigues.
Sobre a situação de funcionários (de salários menores), o presidente negou que alguns estejam sem receber há quase seis meses. "Principalmente dos que ganham menos, não existe essa situação. Os que ganham menos são os que privilegiamos. Os que passam e chegam na gente, sempre tentamos ajudar".
Viagem ao Velho Continente
Sobre os dias em solo europeu, Sérgio Santos Rodrigues deu sua versão. Para ele, estar fora do país neste momento delicado não significa não se importar com a crise no clube o qual preside; pelo contrário.
"Nessas viagens, particulares, eu aproveito, seja no Brasil ou fora, para poder trazer coisas positivas para o Cruzeiro [...]. Vi muitos falando que o presidente estava viajando com os salários atrasados. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Primeiro, porque não gastei dinheiro do Cruzeiro. E segundo, porque o que o Cruzeiro mais precisa hoje é de dinheiro. E é nesses locais que a gente faz um excelente relacionamento para que essas coisas [captação de investimentos] aconteçam", afirmou o dirigente.
"O Cruzeiro vinha de uma fase de descrédito muito grande, já que devia clubes por boa parte do mundo e foi na nossa gestão que começamos a pagar as dívidas da Fifa, sobretudo na Arábia, onde eu estive ano passado, onde a gente devia o Al Wahda e a nossa imagem era muito ruim lá e isso a gente vai descontruindo [...]. O Cruzeiro era muito mal falado por causa dessa dívida e a gente vai tentando reconstruir essa imagem", acrescentou.
Nova reunião
De acordo com informação da Rádio Itatiaia, na próxima segunda-feira (18) haverá um novo encontro do presidente cruzeirense com empresários para tentar viabilizar recursos para o pagamento dos atrasados.
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