Cuca chama responsabilidade e vê derrota do Atlético-MG como 'sinal divino'
A perda da invencibilidade no Campeonato Brasileiro, que durava 18 partidas (112 dias), não pode tirar o Atlético-MG do trilho. Esta é afirmação feita pelo técnico Cuca após a derrota por 2 a 1 para o Atlético-GO, no jogo disputado no Antônio Accioly, em Goiânia. Seguir firme na liderança da Série A e não sofrer até a 38ª rodada da competição mais importante do país segue como meta no Galo.
"É um trabalho meu e tem que existir. O comandante nestas horas tem que colocar o navio no caminho certo. Não é um descuido que vai nos fazer perder a rota. Tínhamos antes do jogo 39 pontos a disputar. Se ganhássemos todos, faríamos 95 pontos, que é praticamente impossível. Então, vamos perder mais 10 ou 12 pontos aí. Ninguém será perfeito de vencer todas as partidas. Temos que ter alicerce, estrutura e costas largas para absorver o impacto grande de uma derrota. Sou eu o culpado e quarta-feira eu os cobro para fazer um jogo bom e vencer. Assumo a derrota, assim como ajudei em algumas derrotas. Hoje, as próprias trocas não foram eficazes", destacou Cuca.
Sobre o desempenho do Galo contra o Dragão, o comandante do time mineiro viu sua equipe ser superior e, com mais de 60% de posse de bola, ser surpreendida pelos donos da casa. Para ele, administrar a derrota será fundamental para a reabilitação já no meio da semana, quando o Fortaleza será o adversário nas semifinais da Copa do Brasil. A partida de ida, marcada para o Mineirão, terá início às 21h30 (de Brasília).
"Acho que fomos superiores em todos os quesitos, mas pecamos quando tínhamos o jogo na mão. O adversário não criava e nós perdemos a chance de fazer o segundo e até o terceiro. A vida continua e hoje já recomeçamos no vestiário o trabalho. Temos que saber administrar o tropeço e ter a responsabilidade maior. Às vezes não entendemos as obras de Deus num primeiro momento, mas tudo tem um motivo na vida. Tenho muita fé que as coisas acontecem para te abrir o olho. O torcedor está triste, mas não pode perder a confiança. Acidentes vão acontecer, mas prometemos deixar a alma lá dentro (de campo)", finalizou o treinador.
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