Igor Gomes exalta intensidade do SPFC e admite ânimo com chegada de Ceni
A intensidade mostrada pelo São Paulo no clássico contra o Corinthians surpreendeu até Igor Gomes, um dos destaques da vitória por 1 a 0. O jogador admitiu uma vontade "fora do normal" na partida de hoje (18). O triunfo foi o primeiro sob o comando de Rogério Ceni e encerrou uma série de seis empates consecutivos do São Paulo.
"Clássico é uma coisa que tira a gente do normal. Eu gosto muito de jogar com torcida, pró ou contra. Mas hoje eu não sei o que aconteceu, estava com uma vontade fora do normal de querer fazer, de fazer acontecer. Tentei meu gol, não deu, mas estou buscando. O importante é isso, a torcida fez o papel, incentivou, me deixou muito à vontade. Hoje foi algo diferente, eu estava precisando desse jogo, de voltar a sentir o calor da torcida. Hoje para mim foi especial. Trabalhar para repetir cada vez mais", afirmou ao SporTV.
Igor Gomes se destacou nos dois jogos com Rogério Ceni, contra Ceará e Corinthians. Em ambos, atuou no meio de campo em uma função de muita mobilidade com Gabriel Sara e Liziero, deixando Benítez responsável pela armação das jogadas.
Sob o comando de Hernán Crespo, o jovem de Cotia alternava constantemente entre a reserva e a titularidade. Nos últimos jogos do argentino no São Paulo, ele chegou a ser improvisado como lateral-direito.
"Eu trabalho para ter oportunidades. Quando o Crespo precisou de um lateral, ele pediu, e eu topei, lógico. Time que eu gosto, grupo que eu gosto. Versatilidade só faz quem consegue. Eu posso jogar de 8, de beirada, na lateral. Meu objetivo é sempre ajudar", explicou.
"Eu procuro me preocupar com as coisas que eu controlo. Tive chances, joguei muito com o Diniz. Tive minhas chances com o Crespo, joguei a final do Paulista. Comecei jogando com o Rogério. Eu tento me preocupar com meu trabalho, isso me cobro muito, e faço. Agora, o treinador escalar eu não posso fazer", prosseguiu.
Questionado sobre a demissão de Crespo e a chegada de Ceni, o meia elogiou o treinador argentino, mas admitiu um ânimo extra com a troca de comando. Ele comparou a chegada de um novo chefe a uma empresa. "Você quer fazer, mostrar trabalho. Isso é natural [em toda profissão]. Houve a troca do treinador, todo mundo quer jogar. Não sei se deu para entender."
"O professor Crespo é um grande treinador, uma grande pessoa, que agregou muito para mim, principalmente defensivamente. Mas agora é um trabalho novo, todo mundo quer mostrar, quer jogar. A mudança sempre instiga a gente a querer dar o melhor, a querer dar mais. O jogo foi muito importante", completou.
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