Jogador que chutou cabeça de juiz é suspenso por 2 anos pelo TJD-RS
O jogador William Ribeiro foi suspenso por dois anos do futebol após a agressão contra o árbitro Rodrigo Crivellaro na partida entre Sport Clube São Paulo-RS e Guarani-RS, pela Série A2 do Campeonato Gaúcho. A punição foi anunciada hoje pela Primeira Comissão Disciplinar do TJD-RS (Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul).
William foi denunciado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que prevê punição ao "praticar agressão física durante a partida", com agravante de ser "praticada contra árbitros, assistentes ou demais membros de equipe de arbitragem". A decisão foi tomada por unanimidade.
Na sessão realizada virtualmente, William Ribeiro se pronunciou pela primeira vez sobre o episódio. Ele disse estar "muito arrependido" da agressão.
"Aconteceram várias questões no campo. Eu errei. O que eu fiz não foi certo. Estou muito arrependido. Na hora me deu um apagão e agi daquela forma. Eu não sei explicar o que me deu na hora. Simplesmente me escureceu as vistas. Eu estou até procurando tratamento psicológico", disse.
Relembre o caso
A partida foi interrompida no segundo tempo, quando o Guarani-RS vencia por 1 a 0, após William dar um chute na cabeça de Crivellaro, que estava caído no chão. Ao notarem que o juiz havia desmaiado, os jogadores pediram a entrada da equipe médica no gramado para socorrer o árbitro. O jogador chegou a ser detido, mas já recebeu a liberdade provisória.
O juiz recebeu atendimento médico e foi levado de ambulância para o Hospital São Sebastião Mártir, em Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul. Crivellaro recebeu alta médica na manhã seguinte ao jogo, depois que os exames não apontaram alterações.
Em contato com o UOL Esporte, a Polícia Civil de Venâncio Aires disse que William foi detido e autuado por tentativa de homicídio qualificado. A pena, em caso de condenação, é de até 20 anos de prisão.
Na ocasião, o SC São Paulo emitiu uma nota oficial lamentando o ocorrido e anunciou a rescisão contratual do profissional: "O contrato com o atleta agressor está sumariamente rescindido. Ademais, todas as medidas possíveis e legais em relação ao fato serão tomadas."
Já o árbitro Rodrigo Crivellaro, após ter deixado o hospital, afirmou que não tinha muitas lembranças do momento e comentou a prisão do jogador: "Esse cara precisa de tratamento, é totalmente descontrolado, merece ficar preso por um bom tempo", disse Crivellaro à Rádio Imembuí, da cidade de Santa Maria.
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