Foi pênalti para o Fla contra o Athletico? Ex-árbitros analisam o lance
O jogo entre Athletico-PR e Flamengo, válido pela semifinal da Copa do Brasil e encerrado em 2 a 2, ficou marcado por uma polêmica envolvendo um pênalti marcado de Lucas Fasson em Rodrigo Caio nos acréscimos do segundo tempo.
O árbitro Luiz Flávio de Oliveira consultou o VAR após a infração e marcou o pênalti para o time carioca. O atacante Pedro bateu e deixou tudo igual no placar, mas o lance causou muitos questionamentos nas redes sociais sobre o fato de ter sido falta, ou não.
Após o resultado na Arena da Baixada, o Flamengo receberá o Athletico-PR no Maracanã na próxima quarta-feira (27), e tentará a vaga na decisão da Copa do Brasil. Vale ressaltar que na competição não tem gol qualificado.
Decisão unânime
O UOL Esporte ouviu outros especialistas para esclarecer o assunto. Para o ex-árbitro Alfredo Loebeling, a decisão de Luiz Flávio de Oliveira foi correta.
"A arbitragem tem que marcar qualquer infração seja com um minuto, ou com 51, se está no acréscimo que ele deu. O acréscimo foi muito bem dado.
Com relação é um pênalti claríssimo, não tem o que se discutir. Há uma diferença de quando você abre um pouco o braço para ganhar espaço, desde que seja próximo ao seu corpo, algo natural quando você dá o impulso, quando vai disputar uma jogada", disse ele, que completou:
"Não abrir o braço no rosto do adversário, aquela movimentação, tudo bem, o Rodrigo pode ter valorizado, mas faz parte do jogo. A falta existiu e o árbitro tem que marcar. Se for com um ou 51 minutos, pênalti muito bem marcado. O pênalti é claríssimo."
Na mesma linha de raciocínio, Renato Marsiglia disse que com a análise do VAR era um lance que não poderia passar batido. Em seu ponto de vista, a infração foi 'indiscutível'.
"É um lance que com o VAR não tem como deixar passar. O zagueiro do Athletico-PR salta com o braço na direção do jogador do Flamengo, acertando-o no rosto. Pênalti indiscutível", analisou.
Um outro ex-árbitro, que preferiu não se identificar, disse que o problema é o critério da arbitragem. Segundo ele, a CBF orienta que mão no rosto é falta. O ex-árbitro, no entanto, questiona o critério utilizado. O ex-árbitro citou como exemplo a possível infração sobre Vitinho, na partida contra o Cuiabá pelo Campeonato Brasileiro. Para ele, um lance muito parecido entre Fluminense e Atlético-MG o pênalti foi marcado, já na partida entre Flamengo e Cuiabá, não.
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