Auxiliar de Luxa explica derrota e lamenta chances perdidas contra o Avaí
A derrota do Cruzeiro para o Avaí por 1 a 0, na Ressacada, na 31ª rodada da Série B, praticamente inviabiliza o sonho da equipe em retornar à Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Na visão de Maurício Copertino, auxiliar técnico de Vanderlei Luxemburgo, e que comandou a Raposa na ausência do treinador — estava suspenso —, a equipe celeste desperdiçou muitas chances, o que atrapalhou na busca pela vitória. Além disso, os problemas físicos também foram fator negativo.
"Acho que foi um grande primeiro tempo, tivemos algumas oportunidades que poderiam ter feito a diferença no jogo. Umas três, quatro no mínimo que contei ali, que eu me lembro. Realmente a equipe teve um volume muito bom. Iniciamos a partida muito consciente na parte tática, todos sabendo qual era a função de cada um dentro do seu setor. No finalzinho tivemos alguns problemas físicos, o Marco Antônio torceu o tornozelo, tivemos que trocá-lo. E depois o Thiago também com outra situação física, na qual tivemos que fazer duas alterações. O Nonoca tomou o amarelo, e no intervalo conversamos algumas coisas para equilibrar essa situação, afinal de contas o Thiago e o Marco Antônio estavam fazendo uma partida tática muito boa", explicou.
Questionado sobre o desempenho do volante Flávio, que entrou como titular pela ausência de Adriano, Copertino preferiu o discurso básico já conhecido no futebol.
"Em relação à parte individual a gente não comenta, isso é uma coisa interna. O Flávio vinha de uma lesão e acho que ele fez uma partida junto com o Marco Antônio, dentro do que foi planejado, muito boa", disse.
Copertino tentou justificar o resultado explicando o que buscou na partida.
"O Avaí tem essa característica. Na hora que fez o gol, era o jogo do Avaí. Procurou amarrar o jogo, se fechar. O Claudinei tirou os dois principais jogadores de armação, o Bruno e o Jadson, colocando dois jogadores rápidos e fechando a equipe dele. Tivemos um pouco de dificuldade, mas acho que conseguimos controlar. A entrada do Ariel foi exatamente para dar uma qualidade um pouco maior no passe, junto com o Marcinho. Procurar controlar o jogo mais, o Nem ali. A gente estava tentando forçar o Edilson, mas ele tirou o Edilson dentro do jogo. A gente estava achando que estava sendo um caminho bom para atacar por ali [lado esquerdo do ataque]. Realmente as conclusões não foram tantas como no primeiro tempo, mas a luta foi intensa. Infelizmente, não conseguimos empatar o jogo", comentou.
Agora, o Cruzeiro vai enfrentar o Remo, quinta-feira (28), às 21h30, na Arena Independência. Será mais um encontro da Raposa com o seu ex-técnico Felipe Conceição.
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