Acordo com patrocinadora do PSG faz Qatar-2022 evitar construção de hotéis
Classificação e Jogos
O mais distante da capital Doha entre os oito estádios preparados para a recepção da Copa do Mundo do Qatar está a 46 km, o que significa que o torneio em 2022 será inteiramente disputado numa área muito reduzida em comparação às últimas edições — na Rússia e no Brasil, por exemplo.
Uma das maiores preocupações do CS (Comitê Supremo para Entrega e Legado), órgão responsável pela infraestrutura da próxima Copa, era a acomodação de torcedores, profissionais de operação, imprensa e delegações durante os 27 dias de disputa, sem que isso criasse estruturas inúteis após o evento. Mas um contrato celebrado hoje (28) afastou parte deste risco.
Qatar-2022 fechou acordo com o grupo hoteleiro Accor — principal patrocinador do Paris Saint-Germain — para administrar as operações imobiliárias do país-sede durante a Copa. O projeto é utilizar toda a estrutura que o país já oferece, inclusive apartamentos e vilas residenciais, como acomodações temporárias. Assim será evitada a construção de hotéis que não terão uso passado o Mundial.
De acordo com portal local "Doha News", serão cerca de 60 mil acomodações administradas pela empresa. O Qatar espera 1,2 milhão de visitantes de todo o mundo entre novembro e dezembro de 2022.
É o que explica Hassan Al Thawadi, secretário-geral do CS: "Ao fazer uso completo dos apartamentos residenciais e vilas já existentes no país, poderemos oferecer aos visitantes um leque de opções acessíveis e confortáveis, ao mesmo tempo em que garantiremos um mercado hoteleiro sustentável que não deixe o Qatar com excesso permanente de leitos após 2022."
Curiosamente, muitos dos estádios que receberão os jogos da Copa do Mundo também seguem essa linha de sustentabilidade, de não criar estruturas que fiquem ociosas após o torneio. Dos oito, cinco terão a capacidade reduzida pela metade e um será completamente desmontado, o Ras Abu Aboud. Apenas dois estádios manterão a estrutura preparada para a Copa.
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