Final de Copa-BR contra o Palmeiras foi primeiro sinal de queda do Grêmio
O momento era totalmente diferente, mas a final da Copa do Brasil da temporada passada pode muito bem ser visto como primeiro sinal de que as coisas não andavam bem no Grêmio. Hoje (31), o Tricolor encara novamente o Palmeiras em um momento conturbado e lutando para deixar a zona de rebaixamento, quase oito meses depois do encontro valer taça.
O jogo da 29ª rodada do Brasileiro será disputado na Arena do Grêmio, às 16h (de Brasília). E no gramado do estádio de Porto Alegre também foi onde o Verdão abriu caminho para a conquista na temporada anterior. Em fevereiro, venceu por 1 a 0 o duelo de ida da decisão.
Renato Gaúcho, então técnico gremista, sustentava o discurso de que seus tropeços no Brasileiro ocorriam em razão do desgaste. O time, na avaliação dele, não tinha condições de disputar o título de mais de uma competição até o fim. A campanha irregular, principalmente na reta final da competição, ganhou escora na decisão contra o Palmeiras.
Portaluppi era respaldado, ainda, pelos anos de sucesso que tinha no leme azul. Com ele, o time saiu de uma seca histórica conquistando a Copa do Brasil de 2016. Depois ergueu a taça da Libertadores do ano seguinte e da Recopa de 2018. Mas em 2019 e 2020, o Estadual foi tudo que restou para comemorar. De qualquer forma, títulos vinham todos os anos.
Porém, além de ter sido derrotado em casa com autoridade, o Tricolor não teve forças para reverter como visitante. Foi novamente derrotado, desta vez por 2 a 0, em março, no confronto decisivo, não deixando dúvida da superioridade do rival.
Ali, não apenas a consistência do oponente ao se impor nos dois jogos, mas ficou claro que o planejamento gremista estava equivocado. Sem o título, restou disputar a fase preliminar da Libertadores após acabar o Brasileirão em sexto.
O reflexo imediato de tudo aquilo veio com pressa. Depois de eliminar o Ayacucho, do Peru, o time gaúcho foi desclassificado da Libertadores antes da fase de grupos pelo Independiente del Valle, do Equador. Sendo relegado à Sul-Americana, que também não conseguiu conquistar.
A sequência de tropeços que veio em seguida não foi evitada nem com o triunfo isolado no título do Gauchão. Renato saiu, chegou Tiago Nunes, que também já saiu, dando lugar a Felipão, que, da mesma forma, já não comanda mais o time, hoje sob ordens de Mancini. E foi o Palmeiras, lá no início, que apontou a ladeira que a equipe portoalegrense quer parar de descer.
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