Mauro Cezar: Time do Sylvinho ainda está distante do que espera o torcedor

O Corinthians voltou ao G6 do Brasileirão com a vitória por 1 a 0 diante da Chapecoense na Neo Química Arena, em jogo que teve pela primeira vez o estádio com capacidade máxima e o torcedor lotando a casa corintiana, mas sofrendo até o gol no minuto final com Róger Guedes após cobrança de escanteio. Ao mesmo tempo em que o resultado dá alívio, a dificuldade contra o lanterna também deixa a torcida em alerta.

No UOL News Esporte, Mauro Cezar Pereira afirma que a atuação do Corinthians foi muito fraca, embora a vitória com gol no final dê uma boa sensação ao torcedor. O jornalista chama a atenção para o fato de o time treinado por Sylvinho ainda não demonstrar o que o corintiano espera desde a chegada dos reforços Giuliano, Renato Augusto, Róger Guedes e Willian, que ontem foi desfalque novamente por ainda estar se recuperando de lesão.

"Foram muitos cruzamentos na área do time catarinense, um time do Corinthians jogando muito mal, mas a torcida foi muito solidária e entendeu que era um reencontro e que para vencer o jogo teria que apoiar e ter paciência. Teve e foi premiada com a vitória", diz Mauro.

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Acho que uma atuação muito aquém, o time do Sylvinho ainda está muito distante daquilo evidentemente que espera o torcedor, ainda mais se lembrarmos a expectativa criada quando da contratação desses quatro jogadores, o Giuliano, o Renato Augusto, o Willian, que não jogou, e o próprio Roger Guedes, três deles estiveram em campo e a partida não foi boa", completa.

Embora destaque a boa atuação do goleiro Keiller, da Chapecoense, Mauro Cezar considera injustificável a dificuldade do Corinthians diante de um adversário tão inferior tecnicamente e diz que já está no momento de o técnico Sylvinho conseguir apresentar mais do que tem feito com seu time.

"Por mais organizado que tenha jogado o time da Chapecoense, não justifica todo esse sofrimento. Foi uma noite de sentimentos diversos para o corintiano, especialmente aquele que foi à Neo Química Arena. O sentimento de alegria, alívio e emoção com um gol no final, que é sempre um grande barato, você ganhar um jogo no último lance é muito saboroso. Ao mesmo tempo, depois da vibração, o cara pensa 'como jogamos mal hein', porque para ganhar da Chapecoense com esse sofrimento, acho que essas duas sensações certamente passam pelos torcedores do Corinthians depois da vitória", diz Mauro

"Preocupa, porque o time tem que produzir mais, já está na hora de o Sylvinho conseguir algo mais, foi mais de uma semana de intervalo entre um jogo e outro, teve tempo para treinar, tempo para descansar, recuperar os jogadores, colocá-los em condições e aí sofre desse jeito, é um time de pouquíssima criação, acho que esse é o ponto negativo. O ponto positivo foi a luta do time, o tempo todo buscando o gol, a solidariedade do torcedor e o apoio, o alento, e lógico, o gol no final que premiou o Corinthians", conclui.