Alexandre Mattos diz que já teria pago Crefisa se continuasse no Palmeiras
O diretor de futebol Alexandre Mattos afirmou que se tivesse continuado no Palmeiras - onde trabalhou entre 2015 e 2019, quando foi demitido junto com treinador Mano Menezes -, a dívida do clube alviverde com a Crefisa - empresa que patrocina o time -, que é de cerca de R$ 160 milhões, já teria sido paga.
"Se o Palmeiras deve à Crefisa hoje, minha responsabilidade nisso é zero porque eu não estou mais lá para resolver. Se eu estivesse, como resolvemos [a dívida] de R$220 milhões com o Paulo Nobre, afirmo que a Leila seria presidente do Palmeiras em dezembro sem nenhum tipo de crédito a favor dela", disse Alexandre Mattos em entrevista ao Canal do Nicola, do YouTube.
Segundo Mattos, em 2019, ano em que foi demitido, ele já havia entregado um planejamento para o presidente Maurício Galiotte sanar o débito em dois anos - tempo que restava de seu mandato. O dirigente afirmou que a principal fonte de fundos viria da venda de jogadores.
"Todo um planejamento já tinha sido feito por mim e entregue ao Maurício Galiotte para, nesses dois anos que faltavam [de mandato] pagar a Crefisa. Como? Trabalho, amigos. Mapeando. Como vendemos o Róger Guedes, o Tche Tche. As pessoas esquecem que o Tche Tche não estava nem jogando e foi vendido por 6 milhões de euros, como vendemos o João Pedro, que está no Corinthians agora, por 4 milhões de euros para o Porto, ou como vendemos o Moisés, 31 anos, 4 cirurgias, por 6,5 milhões de euros para a China", declarou.
Mattos era o diretor de futebol do Palmeiras quando o clube contraiu a dívida, gerada por aportes financeiros da patrocinadora do clube sem relação com o dinheiro investido para a exposição das marcas Crefisa e Faculdade das Américas no uniforme.
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