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Gabigol dá camisa a torcedora do Athletico que sonhava com valsa de 15 anos

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

03/11/2021 04h00

Uma cena curiosa ocorreu na Arena da Baixada (PR) ontem (2), antes do empate em 2 a 2 entre Athletico-PR e Flamengo. Ainda durante o aquecimento, Gabigol se direcionou até a arquibancada, tirou sua camisa e a entregou a uma torcedora do time paranaense, adversário do Rubro-Negro carioca na ocasião (veja o vídeo abaixo).

O gesto incomum teve um motivo especial: a jovem havia feito uma carta para o atacante lhe revelando que desejava dançar sua valsa de aniversário de 15 anos com a camisa do ídolo rubro-negro. O caso aconteceu no dia anterior, quando o Flamengo estava em um hotel em Curitiba (PR).

A menina foi ao local acompanhada de sua mãe e, além da carta, deu um presente ao jogador do Rubro-Negro carioca. Na ocasião, porém, ela não chegou a encontrar com Gabigol, que estava concentrado no quarto. Os mimos foram entregues ao assessor de imprensa do clube, que os repassou ao atacante e lhe contou a história. O artilheiro, prontamente, pediu que o funcionário a identificasse no dia seguinte, na Arena da Baixada (PR), realizando posteriormente o desejo da jovem.

Foi provocado, provocou e encerrou jejum

Gabigol faz gesto de 'quero ouvir' após marcar pelo Flamengo contra o Athletico-PR - Joao Vitor Rezende Borba/AGIF - Joao Vitor Rezende Borba/AGIF
Gabigol faz gesto de 'quero ouvir' após marcar pelo Flamengo contra o Athletico-PR
Imagem: Joao Vitor Rezende Borba/AGIF

O gesto de carinho da torcedora do Athletico-PR foi um caso isolado no ambiente que Gabigol encontrou na Arena da Baixada. O atacante foi muito vaiado e provocado pelos torcedores athleticanos, mas respondeu com dois gols - sendo um deles um golaço - que encerraram o jejum que já durava nove partidas. Na comemoração, devolveu as provocações com o gesto de "quero ouvir" e a famosa exibição dos bíceps.

Na saída de campo, o camisa 9 ainda se envolveu em uma confusão. Enquanto iniciava uma "resenha" com Marcinho, do Athletico-PR, ele foi interrompido pelo técnico do time paranaense, Alberto Valentim, que quis levar seu lateral direito.

Gabigol não gostou, respondeu o treinador e a discussão se estendeu para os vestiários, com o jogador batendo-boca com o CEO do Furacão, Mário Celso Petraglia, e com outros dirigentes do clube mandante.