Palmeiras: Leila tenta convencer família de Abel a mudar-se para o Brasil
Enquanto Abel Ferreira está totalmente focado na reta final da temporada, especialmente na final da Copa Libertadores, diante do Flamengo, dia 27, em Montevidéu, o Palmeiras tem trabalhado forte para convencer a família do treinador a mudar para o Brasil já no começo de 2022. A futura presidente Leila Pereira é a maior apologista da ideia, tendo, inclusive, conversado com frequência por telefone com a esposa do treinador, Ana Xavier. Atual presidente alviverde, Maurício Galiotte também defende a permanência do treinador.
Diante das ligações e, sobretudo, da saudade do marido, Ana, que esteve em solo brasileiro nas férias de agosto, resolveu que vai ao Uruguai para acompanhar in loco a decisão da competição sul-americana, algo que não conseguiu fazer na edição anterior, no Rio de Janeiro, por causa das diversas restrições envolvendo a pandemia de covid-19. As filhas, Inês e Mariana, vão permanecer em Portugal.
A decisão dos familiares mais próximos de Abel de mudar em definitivo para o Brasil, no entanto, está em modo stand by. O comandante português ainda vê o futuro no Verdão, com quem tem contrato até dezembro de 2022, em aberto. Uma saída logo após o Campeonato Brasileiro ou eventualmente o Mundial de Clubes, no caso da conquista do bicampeonato da Copa Libertadores, é um cenário que há meses está em cima da mesa.
Ter o "sim" de Ana Xavier o quanto antes é um trunfo importante de Leila Pereira para o Palmeiras "assegurar", pelo menos até junho, a permanência do treinador, que continua a receber sondagens do exterior (Europa e Ásia). Desde que chegou ao futebol brasileiro, o português já foi procurado oficialmente por pelo menos cinco clubes: Al Rayyan (Catar), Al Nassr (Arábia Saudita), Fenerbahce (Turquia), Bordeaux (França) e Dínamo de Kiev (Ucrânia). Recusou todas as abordagens, todas mais vantajosas do ponto de vista financeiro.
Além da possibilidade de em breve parar para ouvir eventuais novas propostas de fora, Abel Ferreira —que criou em um ano de trabalho um vínculo afetivo muito forte com o Palmeiras (jogadores, funcionários e torcedores)— não esconde nos bastidores que tem levado em consideração o clima pesado vivido com parte da imprensa no país —até por isso, destacou recentemente o orgulho de ser português e europeu em entrevista coletiva.
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