Restaurantes, padel, animações e livros: SP não é só o Palmeiras para Abel
Nesta sexta-feira (5), completa um ano do primeiro jogo de Abel Ferreira no Palmeiras. Foi em 5 de novembro de 2020 que o treinador viu seu então novo time fazer 1 a 0 no Red Bull Bragantino pelas oitavas da Copa do Brasil, no Allianz Parque —gol de Gabriel Veron.
Ele chegou no dia 2, começou a trabalhar no dia 3, foi apresentado à imprensa no 4 e entrou em campo no 5. Foi depois daquela partida que o técnico, na medida do possível, da pandemia e do calendário, começou a de fato viver como um paulistano.
Ao longo desse período, Abel descobriu seus locais e passatempos preferidos na cidade —dentro e fora de casa—, que o UOL agora revela ao público.
Restaurante com vista panorâmica e churrascarias
Foram muitos os restaurantes visitados por Abel Ferreira, inclusive portugueses e as brasileiríssimas churrascarias. Mas um, em especial, o marcou. E não apenas pela paleta de cordeiro com cuscuz marroquino e pelos vinhos italianos, pedidos tradicionais do técnico no local.
O Lassù ("Lá no alto", em tradução livre do italiano), cuja cozinha trabalha com a fusão de receitas italianas e brasileiras, fica fora do eixo Pinheiros-Jardins-Itaim-Bibi. Localizado em Santana, na zona norte, porém, o local tem como grande atrativo uma vista "surreal" da cidade de São Paulo, como define seu dono.
Para melhor apreciar a vista, o local tem uma plataforma giratória que se move bem vagarosamente durante uma refeição, circundando o ambiente e movendo as mesas, num percurso de pouco mais de uma hora.
"Temos um amigo em comum, que o levou ao Lassù. Eu o conheci, a conversa foi fluindo e ele começou a frequentar não só o Lassù, mas também o Ristorantino, que é nosso", contou ao UOL Ricardo Trevisani, proprietário das casas.
Segundo Trevisani, Abel e sua família, com quem ele também foi ao local, são encantadores. "Fiquei apaixonado. Tive o prazer de jantar com eles e é sempre um grande prazer", conta o empresário. "Ele recomendou o restaurante no clube, e acho que toda a comissão técnica já esteve aqui", diz.
E de futebol? "Ele fala bem pouco", revela Trevisani.
Abel bate uma bolinha sempre que possível --com raquete e nas paredes também
Quando tem chance e tempo, Abel junta seus auxiliares para partidas de "padel", um jogo que teve suas regras definidas em Acapulco, no México, em 1969. Aos poucos, o esporte ganhou espaço na América do Sul e na Europa, em especial na Península Ibérica —Portugal e Espanha— nos anos 2000.
"Hoje, o país que mais joga padel é a Espanha, com 5 milhões de praticantes", diz Heron Abrahão, proprietário da academia Santo Padel, frequentada por Abel e companhia. "Portugal é um dos países em que o padel mais cresce", afirma.
A academia onde ele pratica o curioso jogo de raquetes sobre grama sintética fica no Nacional Atlético Clube, bem próxima ao CT do Palmeiras e ao já famoso condomínio de Abel. Com rede, raquetes semelhantes às de beach tennis, bolas como as de tênis, mas com menos pressão, e paredes que podem ser usadas para tabelar, como no squash, o padel tem hoje um disputado circuito mundial.
"Tanto Abel quanto os auxiliares são muito cordiais. Quando nos conhecemos, ele elogiou muito a academia, o padrão europeu dela", conta o proprietário. Por lá, ao que parece, o Abel nervoso e pilhado do futebol não tem vez.
Futebol e séries sobre esporte
Abel Ferreira consome futebol vorazmente. Sempre que pode, assiste aos jogos dos campeonatos nacionais e europeus. E além dos jogos, para escapar um pouco das partidas, ele consome mais um pouco de esporte —inclusive o futebol—, no formato de documentários e séries.
Entre os títulos a que Abel assistiu e aprovou estão "Pelé", "Tony Parker: Entre os maiores", "The Playbook: Estratégias para Vencer", sobre seu modelo na profissão José Mourinho; e "Never Give in", sobre Alex Ferguson, todos da Netflix. Ele também assistiu a "All or Nothing: Manchester City", do Amazon Prime Video.
Abel é fã de animações
Já na área de obras ficcionais, até, mas não somente, por causa das filhas, o treinador aprecia muito filmes de animação. Da Disney, assistiu ao emocionante "Soul" duas vezes. O filme é considerado o mais existencial das obras da Pixar e fala sobre a importância dos pequenos momentos de paixão na vida.
Também viu "Luca", definido por seu diretor Enrico Casarosa como "uma divertida e comovente história sobre amizade, sair da sua zona de conforto e, especialmente, uma carta de amor para os verões da nossa juventude".
Outra animação que conquistou Abel Ferreira foi "Din e o Dragão genial", uma produção asiática que tem Jackie Chan entre seus produtores e um de seus dubladores na versão falada em mandarim. O filme sobre a importância da amizade retrata um garoto solitário que vê sua melhor amiga se mudar para a cidade grande, e que tem a chance de revê-la ao encontrar um dragão que pode lhe realizar três desejos.
Ele não apenas lê, mas também faz anotações
Quem já viu um livro de Abel Ferreira se deparou com várias anotações nas margens. O técnico não apenas lê, como também estuda o conteúdo. E é claro que as obras sobre esporte se destacam em sua biblioteca.
Recentemente, ele esteve às voltas com "Klopp: O técnico Heavy Metal que revolucionou o Borussia Dortmund", e "Algoritmo da Vitória", de José Salibi Neto e Sandro Magaldi, gurus do mundo corporativo, fundadores da empresa HSM de educação corporativa.
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