Ainda sem proposta na mesa, Corinthians espera vender Ederson por R$ 44 mi

De acordo com o último balancete divulgado pelo Corinthians, o clube arrecadou apenas 14,7% do orçado para 2021 com a venda de jogadores. Precisando de dinheiro para manter as contas em dia, o Alvinegro está ansioso por propostas e aposta no volante Ederson, emprestado ao Fortaleza, para se aproximar da meta. A expectativa é receber uma oferta na casa dos 7 milhões de euros (R$ 44,7 milhões, na cotação atual).

Aos 22 anos, Ederson é um dos destaques do Campeonato Brasileiro e chegou a ser procurado pelo Newcastle, da Inglaterra, no meio desta temporada. Por conta do desempenho e exposição do volante, o Fortaleza já informou ao Corinthians seu desejo de permanecer com o atleta para 2022, mas ainda não se encontrou com o presidente Duilio Monteiro Alves para apresentar uma proposta e debater o assunto.

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"Ainda não houve conversa. Existe o interesse de permanência, mas não conversamos em termos de valores", explicou, ontem (9), o presidente do clube do Parque São Jorge.

Embora haja o interesse do clube cearense, o Corinthians e o estafe do atleta acreditam que a permanência no Leão do Pici é pequena, praticamente improvável. Isto porque, o Corinthians não abre mão dos valores acima citados e, caso não consiga vender o meio-campista na próxima janela, a tendência é reintegrá-lo no CT Joaquim Grava.

Nos bastidores, o Corinthians está confiante de que conseguirá negociar o volante com o futebol europeu. O fato de ter recusado a investida do Newcastle demonstra que o clube não está disposto a vender Ederson por um valor abaixo do estipulado no mercado da bola. Para se desfazer do meio-campista, a diretoria trabalha com cerca de R$ 45 milhões, mesmo.

Nesse caso, o clube — detentor de 65% dos direitos de Ederson — acredita que tem o tempo a seu favor. Afinal, o contrato vai até janeiro de 2025 e, no pior dos casos, o volante fica à disposição do time no ano que vem ou seria novamente emprestado para algum outro clube com a condição do pagamento integral do salário.

Uma definição, no entanto, deve acontecer apenas em janeiro do ano que vem, quando abrem as janelas de meio de temporada do futebol europeu.