Paulo Nunes diz que Felipão pedia que ele usasse máscara em comemorações
O ex-atacante Paulo Nunes, ídolo de Palmeiras e Grêmio, tinha como "marca registrada" a comemoração de gols vestindo máscaras. O "diabo loiro" conta que, no período em que atuou pelo clube paulista, Felipão era um dos entusiastas da tradição.
"Isso virou uma superstição com o Felipão. O Felipão, quando chegava lá e não tinha máscara, ele cobrava. E todo mundo achava que era o contrário, que o Felipão não queria que eu usasse máscara, pelo contrário, ele falava: 'não, tchê, bota, tá dando certo, a bola tá entrando, o time tá ganhando'", conta o ex-jogador em entrevista publicada pelo The Players Tribune, na terça-feira (08).
Dentre as máscaras que usou durante sua carreira, o ex-atleta classifica a "do porquinho" como sua favorita. Outra que o Paulo Nunes relembra com carinho é a "do Japão", que vestiu quando conquistou a Copa Libertadores de 1999 e selou classificação do Palmeiras para a Copa Intercontinental daquele ano — que seria disputada no país asiático.
Milagres de Marcos e pênalti de Evair em 1999
Assim como na conquista de 2020, na Libertadores de 1999, o Palmeiras enfrentou o River Plate nas semifinais. E viveu no jogo de ida, na Argentina, um de seus momentos mais tensos na competição. Paulo Nunes aponta que aquele elenco, com peças como Sorín, Gallardo e Sérgio Berti, era "bom demais" e "muito mais cascudo" que o do clube alviverde na época.
"O jogo foi 1 a 0 para eles. Mas o Marcão defendeu 5 ou 6 bolas impossíveis. Era pra ser 4 a 0 no mínimo. Quando a gente tá dentro do vestiário rezando, falamos: 'a gente vai ser campeão da Libertadores, porque era pra gente sair hoje, e os caras não mataram'", conta o ex-Palmeiras.
Já na final do torneio continental, o Palmeiras enfrentaria o Deportivo Cali, da Colômbia. Após derrota por 1 a 0 na ida, o alviverde venceu o confronto de volta, no Parque Antártica, por 2 a 1. Outro momento que Paulo Nunes revive durante a entrevista é o primeiro gol do Palmeiras, marcado por Evair, de pênalti.
"O Evair pegou a bola, parecia que ele tava pegando bola pra bater pênalti em um recreativo. Eu tava suando. Cheguei nele e falei: 'não é possível que você tá assim'. Ele pegou a bola, aquela cara de cachorro, o apelido dele era cachorrão, pegou a bola tranquilo, nem transpirava. Botou lá, batidinha sequinha, titular dele. O mental desse cara é absurdo", relembra o ex-atacante.
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