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Novo chefe de arbitragem quer diminuir interferência do VAR no Brasileirão

Alício Pena Júnior é o presidente interino da comissão de arbitragem da CBF após demissão de Gaciba - Reprodução/SporTV
Alício Pena Júnior é o presidente interino da comissão de arbitragem da CBF após demissão de Gaciba Imagem: Reprodução/SporTV

Colaboração para o UOL, em São Paulo

12/11/2021 14h16

Presidente interino da comissão de arbitragem da CBF, Alício Pena Júnior quer diminuir a inferência do árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro. Em entrevista ao Seleção SporTV, o dirigente afirmou que trabalhará para que o VAR "atue quando realmente tiver algo previsto no protocolo".

Alício Pena Júnior assumiu hoje o comando da arbitragem brasileira, após a demissão de Leonardo Gaciba, e ficará no cargo pelo menos até o fim da temporada.

"Vamos fazer um trabalho com os árbitros que atuam na cabine, para que atuem quando realmente tiver algo previsto no protocolo, que seja um erro claro e óbvio, para que a gente possa diminuir o número de intervenções", disse Alício Pena Júnior, que também foca no aprimoramento dos árbitros de campo:

"O que a gente tem que trabalhar, e vamos centrar esforços nisso, é preparar os árbitros do campo de jogo. É fundamental que os árbitros do campo de jogo estejam bem preparados e consigam tomar as decisões corretas, e isso diminui a pressão sobre a cabine".

O presidente interino ainda falou sobre o "momento de dificuldade" da arbitragem brasileiro, e visa diminuir a pressão sobre os árbitros nesta reta final de temporada.

"Um momento de dificuldade. O nosso objetivo nessa interinidade é dar aos árbitros condições de trabalhar com tranquilidade, tentar diminuir essa pressão, que realmente está muito grande, e o ambiente de pressão traz dificuldade principalmente para o árbitro, na tomada de decisão. O objetivo é esse, continuar nessa reta final de competição, continuar com esse aprimoramento, tentar qualificar os árbitros, e que a gente possa ter melhores arbitragens", pregou Pena Júnior.

"Nós vamos tomar algumas medidas para esse final de competição, para a gente estar com os árbitros mais próximos, para que a gente possa dar confiança, porque o árbitro brasileiro precisa, principalmente nesse momento, de confiança para estar trabalhando, tomando decisões corretas. Os nossos árbitros têm condições de apresentar um trabalho melhor do que têm apresentado, mas é preciso que as pessoas entendam que esse ambiente de pressão aumenta a dificuldade para tomada de decisão", completou.