Santos volta a ter Vila como trunfo para se desgarrar da zona de descenso
Ganhar um ponto em Goiânia, onde o Santos enfrentou o Atlético-GO no sábado (13), foi de grande importância na luta contra o rebaixamento para a Série B. Pelo menos na opinião do técnico Fábio Carille. Agora, o Peixe volta a se concentrar nos jogos em casa para manter o bom momento no Campeonato Brasileiro. Nos próximos 10 dias, serão dois confrontos na Vila Belmiro.
O primeiro deles será na quarta-feira (17), às 19 horas, contra a já rebaixada Chapecoense. Sem precisar de uma longa viagem, o Santos vai encarar o clássico contra o Corinthians, domingo (21), na Neo Química Arena, e fecha a sequência novamente em seu estádio contra o Fortaleza, no dia 25.
Jogar na Vila virou um fator preponderante para tirar o Santos do sufoco das últimas colocações. Ainda que tenha perdido jogos para América-MG e Palmeiras, as partidas diante de sua torcida deixaram marcas de reação. Foi assim nos triunfos sobre Grêmio, Fluminense e Red Bull Bragantino.
Juntando esses triunfos aos empates fora de casa contra Sport e Atlético-GO, o Santos conseguiu dar um salto na tabela de classificação. Se há 23 dias, o time de Carille estava entrando na zona de rebaixamento, agora pode ficar um pouco mais aliviado com mais quatro times o separando do grupo dos últimos quatro colocados.
Para manter o bom nível em seu estádio, porém, Carille está ciente de que o comportamento ofensivo do Santos tem de ser melhor. Atuando com um sistema de três zagueiros, o Peixe passou a sofrer menos na defesa, mas ainda não consegue pressionar os adversários com volume ofensivo.
"Tem jogo que a parte ofensiva nos dá uma resposta bem positiva e tem dias que falta. Essa é a minha busca agora: passar a bola pelo meio-campo para construir mais. Passando isso, a possibilidade aumenta de finalizar mais no gol adversário", explicou.
O número de gols foi um tormento para Carille desde o seu primeiro jogo no comando do Peixe, e o treinador chegou a ficar quatro partidas com a equipe passando em branco. Agora, com uma ligeira melhora, o Santos tem oito gols marcados nas 13 partidas da gestão de Carille no Brasileirão. No campeonato todo, são 28 gols em 32 jogos.
Se o ataque ainda não funciona perfeitamente, a defesa alvinegra já tem se apresentado mais à feição de Carille. Nas últimas cinco partidas, o Santos só levou gol em uma —na derrota por 2 a 0 para o Palmeiras. Além disso, o Peixe só sofreu gol em cinco dos 13 jogos de Carille no Brasileirão.
Para encarar a Chapecoense, alguns reforços estão previstos para ajudar o setor ofensivo do Alvinegro. O principal deles é Marinho. O atacante, artilheiro do time na competição com cinco gols, não enfrentou o Atlético-GO por causa de uma virose. Mas já deve estar recuperado para atuar na Vila Belmiro.
O centroavante Diego Tardelli e o atacante Lucas Braga, que tem atuado como ala esquerdo, são outros com chance de voltar ao time. Eles não encararam o Atlético-GO por causa de leves lesões musculares. Em compensação, o zagueiro uruguaio Emiliano Velázquez deve permanecer em tratamento de uma contusão muscular.
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