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Corinthians rebate racismo sofrido por Adriana na semifinal da Libertadores

Grazi comemora com punho erguido gol do Corinthians contra o Nacional, pela Libertadores feminina - Reprodução
Grazi comemora com punho erguido gol do Corinthians contra o Nacional, pela Libertadores feminina Imagem: Reprodução

Yago Rudá

Do UOL, em São Paulo

16/11/2021 21h04

Na noite de hoje (16), o time feminino do Corinthians goleou o Nacional, por 8 a 0, e conquistou a vaga na final da Copa Libertadores. A festa, no entanto, não aconteceu e a partida foi marcada por um episódio de racismo cometido por alguma atleta, ainda não identificada, da equipe uruguaia ao chamar Adriana de 'macaca'. Em nota, o clube do Parque São Jorge se posicionou e ofereceu apoio às jogadoras.

"O Sport Club Corinthians Paulista tomou conhecimento do relato das atletas do futebol feminino a respeito de injúria racial ocorrida na semifinal da Libertadores, a qual repudia veementemente. O clube se solidariza com Adriana e as demais jogadoras e, de imediato, presta a elas todo o apoio necessário. A delegação feminina contará com todo suporte jurídico cabível para a apuração necessária e a punição contundente desse ato inaceitável", escreveu o clube.

O ato de injúria racial foi denunciado pela meia Vic Albuquerque, que chorou em campo com a situação. Por conta do seu estado emocional, a jogadora do Corinthians foi substituída no meio da partida pelo técnico Arthur Elias. Depois da mudança, as alvinegras fizeram mais dois gols e, ao invés das tradicionais comemorações, levantaram os punhos em protesto.

Ao fim da partida, Valeria Colman — capitã do Nacional — pediu desculpas publicamente pelo ato de uma de suas companheiras.

"Quero publicamente pedir desculpas se alguém se sentiu ofendida por uma de nós, não era a nossa intenção".

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