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Corinthians vai à final da Libertadores feminina e acusa rival de racismo

Grazi comemora com punho erguido gol do Corinthians contra o Nacional, pela Libertadores feminina - Reprodução
Grazi comemora com punho erguido gol do Corinthians contra o Nacional, pela Libertadores feminina Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

16/11/2021 20h15

O Corinthians se classificou à final da Libertadores feminina ao atropelar o Nacional, do Uruguai, na noite desta terça-feira, por 8 a 0. O clube acusou uma jogadora adversária de chamar a atacante Adriana de "macaca" após ela fazer o sexto gol da partida, de pênalti.

Os gols do clube paulista foram marcados por Giovana Campiolo, Diany, Vic Albuquerque, Gabi Portilho, Jheniffer, Adriana, Juliete e Grazi.

Depois de Adriana marcar seu gol, uma pequena confusão se formou entre as jogadoras, com as atletas do Corinthians revoltadas com a fala de uma adversária. Mais tarde, após fechar o placar, Grazi comemorou com o punho erguido, símbolo de combate ao racismo.

Adriana falou sobre o episódio após a partida. "Não vi o que ela falou, mas vi que quem escutou se sentiu mal. Depois que as meninas me contaram, me senti mal, nunca passei por uma situação dessas. A gente trabalha para que não aconteça, e em uma competição assim é ainda pior. Espero que ela respeite o nosso trabalho, que não aconteça com ninguém, é uma sensação horrível".

Com a goleada, o Corinthians pega o Santa Fé, da Colômbia, na final do próximo domingo (21). Todos os jogos da competição estão sendo disputados no Paraguai.

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