Carille diz que não conta com Marinho para clássico com Corinthians
O Santos parte para o clássico com o Corinthians, no próximo domingo (21), já com um desfalque praticamente confirmado. O técnico Fábio Carile afirmou, após a vitória sobre a Chapecoense por 2 a 0, que não conta com o atacante Marinho para o duelo que acontecerá na Neo Química Arena.
Marinho deixou o campo aos 37 minutos do primeiro tempo após sentir uma fisgada na coxa direita, depois de ter marcado o gol que abriu o placar em cobrança de pênalti. E segundo o treinador santista, o atacante não teria tempo suficiente para se recuperar da lesão.
"Pela nossa experiência, com certeza ficará alguns dias fora. Já não conto com o Marinho para o jogo com o Corinthians, é muito difícil", sentenciou Carille. "Claro que ele vai passar por exame para saber a gravidade e quem sabe a gente tê-lo para os últimos jogos. Mas do jeito que ele saiu aí, dificilmente estará em campo no domingo."
O substituto natural de Marinho é Ângelo, de apenas 16 anos de idade. No entanto, existem outras opções para o lugar no ataque. Uma delas é a possível volta de Lucas Braga. E a outra é a entrada de Marcos Guilherme no setor ofensivo. Na primeira opção, Moraes teria de ser escalado para atuar na ala esquerda.
Ainda há risco de queda
Carile também falou sobre a situação o Santos na competição. Ao bater a Chapecoense, o Peixe subiu para o 11º lugar, com 42 pontos, e tem seis de vantagem para o Bahia, que é o primeiro time da zona de rebaixamento. No entanto, o treinador fez questão de que ainda é cedo para comemorar o fim do risco de queda.
"É um número importante, mas não definitivo, sabemos que precisa de mais", comentou o treinador. "Estamos dando uma arrrancada em um momento importante. Dos últimos 18 pontos, ganhamos 13, uma porcentagem importante para o momento da competição. Fomos contratados para essa situação e estou feliz pelo que está acontecendo, mas precisa de mais."
Mudanças no sistema durante o jogo
Carille afirmou que foi obrigado a mexer no sistema de jogo durante a partida. "Quis fazer um meio-campo mais técnico, com Camacho, Felipe Jonatan e Zanocelo, imaginando que a Chape ia marcar baixo. E fizeram isso no primeiro tempo, com velocidade dos lados. Trouxe o Marcos (Guilherme) para o meio e botei o Felipe na ala, que é a origem dele. Com a saída do Camacho no intervalo, a ideia era de levar o Felipe para o meio com o Zanocelo. E trouxe o Marquinhos de volta para a ala. A gente tem buscado ideias. E é importante que os jogadores estão dando o máximo para fazer bem independente das funções."
Pará na zaga
O treinador também foi questionado pela escalação de Pará, um lateral direito de origem para formar o trio de zaga. "Eu queria uma saída um pouco mais rápida e de qualidade. O Pará é meia de origem, lembro dele no Santo André jogando de 10. No Santos, recuou um pouco mais. Isso me deu confiança porque os atacantes não eram altos, e é uma preocupação para jogar assim com o Pará. A ideia era ganhar um pouco de mobilidade sabendo que teria um contra-ataque rápido, que é o ponto forte deles. E por ter uma recomposição rápida e melhor saída de jogo."
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