Em jogo muito brigado e com polêmica do VAR, o Brasil arrancou um empate sem gols da Argentina fora de casa pelas Eliminatórias da Copa. Sem poder contar com Neymar, o técnico Tite inovou e escalou um time mais jovem e leve, com Paquetá, Raphinha, Vinícius Júnior e Matheus Cunha na linha de frente.
No UOL News Esporte (17/11), José Trajano destaca a boa partida dos jovens brasileiros, que não sentiram a pressão do estádio cheio e da arbitragem ruim e chamaram a responsabilidade. Neste sentido, o comentarista avalia que foi até bom para a seleção não contar com Neymar.
"Vou falar uma coisa que parece estranha: eu gostei de ver o Brasil sem o Neymar. Claro, é o maior jogador brasileiro, o maior talento, é importantíssimo, mas num jogo truncado como esse o Neymar ia brigar com o zagueiro, o zagueiro ia brigar com ele, aquela confusão."
"Assim deu chance também para observar o time, para ver o Paquetá jogar sem a presença do Neymar, o Fred que não costumo gostar tanto jogou mais a frente e foi bem. A Argentina depende mais do Messi do que o Brasil do Neymar", acrescenta Trajano.
Para ele, o clássico foi uma boa oportunidade para testar os jogadores mais jovens da seleção. Trajano elogiou a dupla Matheus Cunha e Vinícius Júnior, que deu muito trabalho para a zaga argentina.
"Foi um jogo muito truncado, violento, e os jovens se saíram bem. Gostei do Matheus Cunha, tem mais corpo, raça, vontade que o Gabriel Jesus. O Vinícius Júnior perdeu uma oportunidade, mas foi bem, partiu para cima e aproveitou de certa forma. E olha que ele não tinha sido nem convocado, o que é um absurdo, mas acabou começando de titular", conclui.
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