Sampaio e Cruzeiro empatam em jogo morno e com uma finalização no 2º tempo
O empate seria de ótimo para o Sampaio Corrêa e também para o Cruzeiro. Então foi o que aconteceu no confronto desta quinta-feira (18), no Castelão, em São Luís (MA), pela 37ª rodada da Série B. Depois de um primeiro bastante movimentado, na segunda etapa teve apenas uma finalização. Nenhum escanteio, nenhuma escapada. Não aconteceu absolutamente nada relevante. No fim, igualdade em 1 a 1, como as duas equipes desejavam.
Com o pontinho conquistado, ambos chegaram aos 47 pontos e estão praticamente livres do rebaixamento. Pior para quem estava no estádio ou assistindo pela televisão. Os 48 minutos do segundo tempo foram de duas equipes tocando bola, satisfeitas com o resultado. Um verdadeiro jogo entre compadres.
Quem foi bem: Fábio
O ponto conquistado foi o suficiente para acabar com qualquer risco de rebaixamento à Série C. Só foi possível não sair derrotado do Castelão graças ao goleiro Fábio. Foram duas grandes defesas, com destaque para o lance cara a cara com Roney, quando a partida ainda estava 1 a 0 para o Sampaio Corrêa. Já no segundo tempo, Fábio foi um mero espectador da partida.
Quem foi mal: Rômulo
A noite em São Luís não foi boa para o Rômulo. É verdade que ele cruzou a bola para o gol de Léo Santos, mas o camisa 27 teve muita dificuldade para marcar os atacantes do Sampaio Corrêa. No lance que originou o gol do time da camisa, Roney cortou Rômulo três vezes antes de passar a bola para Maurício.
O jogo do Sampaio Corrêa: defesa frágil
Entre os 20 clubes da Série B, o Sampaio Corrêa é o segundo que mais permite finalizações dos adversários. Só é mais fácil criar chances no lanterna Brasil de Pelotas. E isso ficou evidente no jogo com o Cruzeiro. Depois de um bom começo, a equipe maranhense viu a Raposa abusar das oportunidades perdidas. Um pouco mais de qualidade do ataque celeste e o resultado seria pior.
O jogo do Cruzeiro: um time satisfeito
Como aconteceu na partida anterior, diante do Vitória, o começo de jogo do Cruzeiro foi preocupante. Aos 8 minutos sofreu o gol e, aos 11, Fábio evitou o 2 a 0 do Sampaio Corrêa. Mas com o tempo o time foi encontrando muito espaço na defesa adversária e criou pelo menos três boas chances, não aproveitadas. Seguiu insistindo até empatar, na reta final do primeiro tempo. Já estava bom. No segundo tempo a Raposa não se incomodou ao ver o Sampaio tocar a bola. O empate estava de ótimo tamanho.
Cronologia do jogo
O primeiro tempo foi bastante agitado. Logo aos 8 minutos, o Sampaio já vencia por 1 a 0, com gol de Maurício. Aos 11 teve a chance do segundo, mas Rony parou em Fábio. Então foi a vez do Cruzeiro perder gols, com Claudinho, aos 19, e Thiago, aos 24. Fábio fez mais uma boa defesa, após boa jogada de Pimentinha, aos 31. O empate aconteceu aos 40, com o zagueiro Léo Santos, que aproveitou escorregão do goleiro Luiz Daniel e apenas escorou a bola para as redes. O que sobrou de ação na primeira etapa, faltou na segunda. Nenhuma boa chance criada.
Mensagem contra o racismo
O Cruzeiro passou uma mensagem forte na luta contra o racismo, deixando a rivalidade em segundo plano. No primeiro tempo a Raposa utilizou uma camiseta branca, sem nenhum patrocinador e com a frase #RisqueORacismo na cor preta, cores que em Minas Gerais é associada ao rival Atlético-MG. Na etapa final, o Cruzeiro usou o uniforme com as marcas dos patrocinadores.
FICHA TÉCNICA:
SAMPAIO CORRÊA 1 x 1 CRUZEIRO
Data: 18/11/2021 (quinta-feira)
Local: Castelão, em São Luís (MA)
Hora: 21h (de Brasília)
Árbitro: Salim Fende Chavez (SP)
Assistentes: Daniel Paulo Ziolli (SP) e Gustavo Rodrigues de Oliveira (SP)
VAR: Thiago Duarte Peixoto (SP)
Cartões amarelos: Ferreira (SAM); Thiago e Rômulo (CRU)
Gols: Maurício, aos 8' ,e Léo Santos, aos 40' do minutos do primeiro tempo
SAMPAIO CORRÊA: Luiz Daniel; Maurício, Allan, Nilson Júnior e Éder Lima; Betinho (Márcio Araújo), Ferreira (Baraka), Léo Artur (Guilherme Campana); Roney (Jean Silva), Pimentinha e Jackson (Ciel). Técnico: João Brigatti
CRUZEIRO: Fábio; Rômulo (Norberto), Léo Santos, Eduardo Brock e João Victor; Adriano, Rômulo e Giovanni (Marco Antônio); Claudinho (Vitor Roque), Felipe Augusto e Thiago (Flávio). Técnico: Vanderlei Luxemburgo
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