Situação e oposição pedem saída de Sylvinho, mas Corinthians mantém apoio
A pressão sobre Sylvinho voltou a crescer no Corinthians. Motivados pelas derrotas diante do Atlético-MG (3 a 0) e para o time reserva do Flamengo (1 a 0), membros dos grupos de situação e oposição no clube pedem a saída do treinador. A diretoria, no entanto, não cogita fazer qualquer mudança na comissão técnica nesta reta final do Campeonato Brasileiro.
Há o entendimento de que o Corinthians está perdendo tempo com Sylvinho no comando da equipe e que o treinador não tem encontrado soluções para os problemas táticos do Alvinegro. Com a iminência da conquista de uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores e a importância do torneio continental, os bastidores do clube voltam a ficar agitados.
A reportagem conversou com pessoas ligadas à política do Alvinegro e ouviu as mesmas críticas tanto de membros da situação — grupo que apoia o presidente Duilio Monteiro Alves — como de membros da oposição. Importante ressaltar que a movimentação dos conselheiros pedindo a saída de Sylvinho não é unânime em nenhum dos grupos.
Apesar da pressão, a diretoria de futebol mantém o apoio ao treinador e aos membros de sua comissão técnica e garante que não fará mudanças. O Corinthians está focado na reta final do Brasileirão e busca a vaga direta na fase de grupos da Libertadores 2022. Além disso, o clube tem ambição de assumir a quarta posição, atualmente com o Red Bull Bragantino, para garantir premiação maior ao fim da Série A.
As críticas ao trabalho de Sylvinho não são novidade no Corinthians. Na última reunião do Conselho Deliberativo, o presidente Duilio Monteiro Alves foi questionado sobre o tema. A Gaviões da Fiel, principal organizada do clube, também já pediu publicamente a demissão e nas redes sociais as críticas são cada vez maiores. Ontem (18), a filha do treinador gravou vídeo rebatendo os xingamentos recebidos por ela e também por seu irmão menor de idade.
O contrato de Sylvinho com o Corinthians é válido até o fim de dezembro de 2022 e a tendência é de que o treinador comande a equipe na Libertadores do ano que vem, caso o clube venha a concretizar sua classificação na competição continental.
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