De Raul a Diego, Flamengo conta com a tradição da 'amarelinha' pelo título
O vermelho e o preto se fundem na história do Flamengo, mas o amarelo também é cor da sorte para o torcedor que sonha com o tricampeonato da Libertadores.
A saga da camisa amarela começa com o ex-goleiro Raul Plassmann, titular do gol do Fla na conquista de 1981 e também no Mundial Interclubes do mesmo ano.
Em um tempo que os tons de camisa dos goleiros variavam pouco entre o preto, o cinza, o verde e o azul, Raul, então jogador do Cruzeiro, inovou na época e incorporou o amarelo ao esquadrão celeste.
A ideia caiu no gosto dos cruzeirenses, mas foi alvo de piadas de torcedores do Atlético-MG, que passaram a chamar o camisa 1 de Wanderléa, em referência à famosa cantora da Jovem Guarda.
Ao desembarcar na Gávea, Raul manteve a marca registrada e levantou canecos e mais canecos vestindo amarelo no Rubro-Negro.
Muitos goleiros assumiram o posto deixado pelo ídolo, mas apenas um fez renascer a mística do uniforme. Campeão da Libertadores de 2019 vestindo a cor, Diego Alves fez da camisa também seu amuleto.
Com a "Amarelinha", um dos capitães do elenco soma troféus pelo Fla e chega para mais uma decisão continental. A Conmebol definiu os uniformes de Fla e Palmeiras e já garantiu que Diego irá usar a cor da sorte.
O modelo usado em tantas voltas olímpicas virou lenda no clube e já faz parte do acervo do Museu do Flamengo. Quando entregou a peça ao clube, o jogador não escondeu seu afeto.
"A 'amarelinha' fez parte da minha história e fez parte da história do Flamengo. Foi uma trajetória incrível com títulos e, com muito orgulho e com muita honra, vou aposentá-la entregando para o museu".
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