Lesões atrapalham, e Ceni segue sem poder cogitar trio de ataque no SPFC
"É possível jogar Luciano, Calleri e Rigoni juntos". A afirmação feita por Rogério Ceni após a derrota para o Red Bull Bragantino há quase um mês ainda não pôde ser colocada à prova. Constantes lesões e suspensões fizeram com que o treinador tivesse o trio totalmente à disposição apenas uma vez: na goleada de 4 a 0 sofrida para o Flamengo.
Mas mesmo ali a formação não foi testada. Diante de um forte adversário, Ceni optou por uma escalação com apenas dois atacantes: Calleri e Rigoni. Luciano entrou apenas no segundo tempo, quando o camisa 30 já havia sido expulso e o placar marcava 3 a 0 para o Flamengo.
Um jogo antes, diante do Bahia, os três foram relacionados, mas Jonathan Calleri voltava de lesão de muscular e era dúvida até para ficar no banco de reservas. Os dois jogos foram as únicas vezes que o trio esteve na mesma partida.
Os desfalques foram vindo de maneira revezada. Quando Ceni chegou ao São Paulo, Rigoni se recuperava de um estiramento na coxa esquerda. Ele ficou disponível novamente apenas contra o Inter, a quarta partida da equipe sob o comando do novo treinador. Depois, foi ausência contra o Fortaleza por ter recebido o terceiro cartão amarelo.
Paralela à recuperação de Rigoni veio a lesão de Calleri. O atacante sofreu um edema na coxa direita contra o Corinthians e ficou fora dos jogos contra Red Bull Bragantino e Inter. Expulso na goleada para o Flamengo, ele desfalcou a equipe na vitória por 2 a 0 sobre o Palmeiras.
O último a entrar na lista é um problema futuro para Rogério Ceni. Autor de um gol e de uma assistência contra o rival alviverde, Luciano fraturou um osso do punho e precisou ser operado. Até então, ele havia sido o único a participar de todos os jogos comandados pelo treinador em sua segunda passagem pelo São Paulo.
O clube não informa o tempo de recuperação de Luciano, mas é certeza que ele será desfalque contra o Athletico, na quarta-feira (24). A tendência é que o ataque seja formado pelos argentinos Rigoni e Calleri.
O setor ofensivo tem sido o principal problema do São Paulo no Brasileirão. A equipe fez apenas 26 pontos e tem o terceiro pior ataque da competição, superando apenas Sport e Atlético-GO. Os três candidatos a titulares têm vivido períodos de dificuldades: Luciano encerrou um jejum de 11 jogos sem marcar, enquanto Rigoni não balança as redes há seis partidas e Calleri, há três.
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