Liberado para atacar, Fagner se destaca em vitória dominante do Corinthians
Sylvinho tem sido cobrado desde sua chegada ao Corinthians pela mudança de função de Fagner. Anteriormente um lateral importante nas jogadas ofensivas, ele passou a ficar preso na defesa, fazendo com que suas ultrapassagens fossem cada vez mais raras. Diante do Santos, no entanto, isso mudou.
O que se viu na dominante vitória corintiana na Neo Química Arena ontem (21) foi um Fagner liberado para subir. E a mudança confundiu a defesa santista. Danilo Boza e Felipe Jonatan encontraram dificuldades para acertar a marcação do lado direito do ataque corintiano, que passou a ter o lateral avançando pela ponta e Gabriel Pereira caindo mais pelo meio.
Foi em uma das subidas de Fagner que o Corinthians teve uma das grandes chances do primeiro tempo. O lateral aplicou uma caneta em Gabriel Pirani, avançou com a bola pelo meio e tocou para Jô, que acabou chutando por cima do gol de João Paulo.
"Todos os setores funcionaram bem, eu fico feliz com a organização do time. Nós mostramos ao longo desse período um time organizado, uma defesa muito bem postada, um meio de campo que protege bem, os atacantes com funções defensivas, ao contrário também tem ocorrido. Potencializado o time com a posse de bola ou a passagem de um lateral: o Fagner passou bastante, o Fábio também aproveitou. O jogo nos propiciava essa situação", comentou Sylvinho, na entrevista coletiva depois da vitória.
A preferência por Fagner mais defensivo já foi dita abertamente por Sylvinho em entrevistas coletivas. Depois da derrota para o São Paulo, quando o lateral estava suspenso, mas o substituto Du Queiroz foi liberado para subir ao ataque, o treinador afirmou que colocaria um atacante na posição caso quisesse que seu lateral atacasse.
"Sabíamos que Du Queiroz e Fábio dariam essa saída e construção de jogo. Em um segundo estágio, volto a dizer que o São Paulo não tinha externos, eles também teriam mais facilidades. O Fagner já o fez, o Fábio tem cruzamento para gol são duas ou três assistências, o Fagner já passou do meio de campo e não há problema nenhum só que são primeiros defensores. Se eu quiser um atacante coloco o GP [Gabriel Pereira]. Temos o Gustavo e o Adson, temos muito externos", disse na época.
A mudança de estilo de jogo faz com que Fagner tenha seu ano com menos assistências desde 2015. Foram apenas três passes para gol até o momento, dois dados ainda quando Vagner Mancini era o treinador da equipe. Na temporada passada, foram nove assistências.
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