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Rafael Oliveira: Oscilação do Palmeiras não pesa na final da Libertadores

Do UOL, em São Paulo

23/11/2021 04h00

Depois de dar adeus à sequência de seis vitórias, o Palmeiras amarga agora três derrotas consecutivas no Brasileirão. Pouco antes da série de resultados positivos, o Alviverde já havia enfrentado outra fase oscilante ao ficar cinco jogos sem ganhar na Série A.

No Fim de Papo Libertadores, Rafael Oliveira opinou que, apesar da gangorra que tem enfrentado no Nacional, o Palmeiras não deve se abalar para a final da Copa Libertadores, sábado (27), contra o Flamengo, visto que o treinador Abel Ferreira sabe superar as dificuldades e montar o time para momentos decisivos, como na semifinal do torneio continental contra o Atlético-MG.

"Apesar destas idas e vindas, eu tendo a achar que todas essas últimas semanas importam muito pouco para a final, até pela forma de o Palmeiras jogar esses jogos de mata-mata, até pela forma do Abel trabalhar estratégicas específicas dos jogos", analisou, antes de enaltecer as variações táticas que o treinador português costuma utilizar.

"Eu tenho muitas dúvidas em relação ao que vai ser a escalação do Palmeiras para a final. O Palmeiras pode jogar com o Felipe Melo como primeiro volante, virando um terceiro zagueiro para em alguns momentos defender numa linha com cinco. O Palmeiras pode ter o Scarpa, como teve nas últimas semanas, com Dudu e Raphael Veiga juntos. Pode ter um jogador com mais velocidade, dependendo do que o jogo pedir. Na maior parte dos confrontos de mata-mata até hoje, o Abel usou um jogador do lado do ataque até para ajudar a compor a linha da defesa, vamos lembrar do Breno Lopes, do Wesley", comentou.

"O Abel trabalha muito com as características individuais, olhando para a estratégia do adversário que ele vai enfrentar. Ele chega à final sem ter muito conclusão do que vai ser esse Palmeiras. Acho que toda essa oscilação interferiu pouco, todos esses altos e baixos na hora deste tipo de jogo não vai fazer muita diferença porque o Palmeiras do Abel não é um Palmeiras que se preocupa, na maior parte das vezes, em ser um time empolgante. Ele se preocupara em executar uma estratégia, em um jogo de mata-mata, mas do que nos pontos corridos, é específica para aqueles 90 minutos", concluiu.

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