Ronaldo corneta Gabigol e dá palpite ousado na final da Libertadores
O ex-jogador e hoje dirigente Ronaldo Nazário deu uma leve cornetada em Gabigol nas vésperas da final da Libertadores entre Flamengo e Palmeiras. Em um evento em São Paulo, organizado pelo Santander, o Fenômeno afirmou que Gabigol não entra na lista dos 11 melhores jogadores da história do Flamengo.
"É um jogador importante, mas a concorrência é acirrada", justifica Ronaldo. Ídolo do Corinthians, o ex-atacante também deum um palpite ousado para a decisão de sábado: uma vitória contundente do Flamengo pelo placar de 3 a 0.
Ronaldo também defendeu o trabalho do técnico Renato Gaúcho no time carioca. "O torcedor do Flamengo é muito exigente e, às vezes, exagera na cobrança. No melhor dos cenários, um treinador teria tempo para implementar seu trabalho. O Renato está indo muito bem. Chegou à final da Libertadores e ainda está brigando no Brasileirão. Ele tem muito mérito para continuar no Flamengo, é um treinador credenciado para conquistar os títulos que Jorge Jesus conquistou".
Em 2019, Jorge Jesus foi campeão com o Flamengo em dois torneios: a Libertadores e o Campeonato Brasileiro. "O elenco de 2019 formava um time ofensivo, que conquistou títulos importantes para o Flamengo. No início do trabalho, ele (Jesus) também foi contestado. O torcedor brasileiro está muito acostumado com o imediatismo. Uma nação de torcedores como a do Flamengo quer resultado imediato, não quer esse tempo de adaptação para o trabalho. É um processo complicado", analisa.
Além de Ronaldo, participaram do evento Marcos, ex-goleiro do Palmeiras, e Léo Moura, ídolo do Flamengo na década de 2010. Para a final, as apostas foram dadas por meio da razão, mas o coração não deixou de falar: o ex-lateral direito bateu o martelo em 2 a 0 para o time de Renato Gaúcho, enquanto Marcão acredita que a partida termine em 2 a 1 para o Verdão.
"É achismo, mas acredito que, se nada der errado, existe grande chance de o Flamengo ser campeão. É um time de muita qualidade e de alto nível. Mas, em uma final, tudo pode acontecer. O Palmeiras é um time que se fecha muito bem e joga muito no contra-ataque. Não quero desagradar o jogador palmeirense, mas qualquer um que entende de futebol vê essa vantagem do Flamengo. Só que a paixão cega e a gente se apega a ela", diz o goleiro ao justificar o palpite.
Segundo Marcos, os bons resultados do Palmeiras do ano passado para cá são frutos, também, da melhora na estrutura do clube. "O Abel é um ótimo técnico, mas não dá para não dizer que ele tem mais condições do que outros treinadores que passaram pelo Palmeiras. Ele disse ter um plano para a final. Estou confiando nesse plano", ri.
A boa fase de Weverton é inquestionável, mas Marcão acredita que o goleiro vai ter bastante trabalho devido ao ataque incisivo do Flamengo. Por isso, ele diz, o time precisa de uma liderança com visão de jogo. "Felipe Melo deveria começar a partida como titular, já que ocupa uma posição de liderança importante no time —além da qualidade técnica".
A maior parte dos ingressos vendidos para a final da Libertadores foi para a torcida flamenguista. Por isso, o rubro-negro deve jogar "em casa", com predominância. Léo Moura afirma que a torcida pode ser, muitas vezes, decisiva.
"Já participei de muitos jogos em que a gente começava a partida mal e a torcida incentivava. Aquela energia fazia com que a gente se motivasse e tudo mudava. Com certeza ter predominância de torcida faz diferença".
Ronaldo relembra que, apesar de o apoio ser excelente, por vezes, sentiu medo da torcida corintiana. "Tinha dias que a gente começava a jogar e a torcida cantava 'se o Corinthians não ganhar, o pau vai quebrar'. Dava um desespero", ri.
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