Palmeiras x Flamengo: Piquerez e Arrascaeta buscam a consagração em casa
Representantes uruguaios em campo, Arrascaeta e Piquerez voltam ao palco dos seus sonhos em busca do título da Libertadores. Hoje (27), o meia do Flamengo e o lateral-esquerdo do Palmeiras são armas de suas equipes na final da Libertadores, 17h, no Centenário.
O camisa 14 é tido como cérebro do Fla e passou por um período complicado por conta de uma lesão na coxa. Recuperado, o atleta vai começar a partida: uma notícia festejada pela comissão técnica.
É fato que o jogador não está na plenitude de suas condições, mas a sua simples presença anima o torcedor e também os próprios jogadores. Em casa, o uruguaio busca seu segundo título da competição e a glória em seu país.
Já Piquerez chegou ao Palmeiras no fim de julho para reviver uma situação que já vinha encarando na seleção uruguaia: substituir Matias Viña, titular no time de Óscar Tabarez, recém-demitido do cargo.
Um pouco mais jovem que Viña, Piquerez, 22, não é ainda um jogador acabado. Mas mesmo assim, já demonstra futebol de qualidade. O que faz pressupor que Joaco, como é conhecido o ex-lateral do Peñarol, pode vir a evoluir e superar o agora jogador da Roma, que tem 24 anos.
O uruguaio foi recebido com entusiasmo por Abel Ferreira quando chegou. Ele estava na lista de jogadores que o português havia escolhido para serem alvos de reposição para Viña. A interlocutores, Abel, que sempre é muito crítico em relação às contratações feitas pelo clube, declarou ter ficado muito satisfeito com a chegada dele.
"Foi um jogador que o departamento de futebol e de scout identificou, já estávamos à esperava perder o Viña há bastante tempo, era um assunto muito bem detalhado por nós da estrutura do futebol. O clube entendeu que era uma boa oportunidade de negócio, um bom investimento para o presente e para o futuro", disse o técnico Abel Ferreira.
Os dois jogadores são cria do Defensor e o fato de ambos representarem o pequeno clube da capital alegra os funcionários do "Violeta". Gerardo Miranda, que treinou ambos na base, não esconde o orgulho por vê-los em ação.
"Sempre é importante e nos alegra ver que jogadores que dirigimos voltem aqui e joguem uma final de Libertadores. De um lado está o Giorgian, do outro o Piquerez. No caso do Giorgian, nos sentimos orgulhosos pelo tipo de jogador que é. Sempre que podemos nós assistimos a ele, pois é um orgulho saber que contribuímos na formação de um jogador que joga em uma das equipes mais importantes no mundo", disse Miranda ao UOL Esporte.
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