Dois dias depois de conquistar o tricampeonato da Libertadores, o Palmeiras também conheceu seus adversários no Mundial de Clubes, que ocorre de 3 a 12 de fevereiro, nos Emirados Árabes, e mais uma vez pode ter no caminho um clube mexicano, desta vez o Monterrey, campeão da Concachampions, que enfrenta nas quartas de final o Al-Ahly, do Egito, time que venceu o Verdão na disputa de terceiro lugar este ano.
No UOL News Esporte, Alicia Klein afirma que vê o Palmeiras em condições melhores para a próxima edição do Mundial devido ao tempo para uma preparação, o que não ocorreu antes de jogar e perder para o Tigres na semifinal do torneio que foi disputado no Qatar.
"Nenhum torcedor do Palmeiras tem as melhores lembranças de pegar um time mexicano no Mundial, mas as circunstâncias nas quais o Palmeiras chega ao Mundial no ano que vem são muito diferentes do que aconteceu esse ano, em que o Palmeiras teve dias entre a final da Libertadores, depois ainda jogou um jogo pelo Brasileiro contra o Botafogo, saiu do estádio e foi direto para o aeroporto, com uma viagem de 6 horas, mais um fuso horário de 6 horas, o Palmeiras chegou arrebentado, sem preparação nenhuma e de fato fez uma campanha péssima", diz Alicia.
"Eu acho que agora o Palmeiras tem tempo para descansar, que é fundamental, tempo para se preparar e eu acho difícil, eu não acho que o Abel é o tipo do cara que se assusta, eu acho que ele é o tipo do cara que se alimenta dessa coisa de ser azarão, de chegar desacreditado. Para ele é um grande palco porque, por mais que os europeus não valorizem a competição, o próprio Chelsea sai de lá e dias depois joga as oitavas de final da Champions, então não se sabe nem se vai com todos os seus titulares", completa.
A jornalista aponta o fato de o Chelsea, como habitualmente ocorre com os clubes europeus, não ter a mesma preocupação com o torneio como os clubes brasileiros têm e vê as circunstâncias mais favoráveis para que o Palmeiras possa ter uma boa participação.
"Eu acho que o Palmeiras tem chances de ir bem, justamente por ter mais tempo de se preparar e porque são esses jogos de 90 minutos em que pode acontecer qualquer coisa, especialmente se o Palmeiras chegar a final e se for contra o Chelsea, porque a gente sabe que os europeus não dão nem 10% do valor que a gente dá para esse torneio. Então eu acho que as circunstâncias do Palmeiras são muito diferentes, acho que não dá para lembrar do último Mundial como referência", conclui.
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