'Desejo' em 2018, Renato estoura crise no Fla às vésperas de nova eleição
O Flamengo volta ao mercado nesta reta final do ano e analisa nomes para ocupar a vaga aberta pela demissão do técnico Renato Gaúcho, que teve a saída oficializada ontem (29). Em meio à semana de eleição presidencial, a cúpula vê uma coincidência do destino e busca não repetir os erros de um passado não muito distante.
No próximo sábado (4), os sócios do Rubro-Negro vão às urnas para a escolha do novo presidente — Walter de Oliveira Monteiro, Marco Aurélio Asseff, Ricardo Jorge de Goes Hinrichsen e Rodolfo Landim são os postulantes à vaga. Atual mandatário, Landim aparece como favorito.
Há três anos, a chapa do então candidato tinha Renato Gaúcho como um dos preferidos para assumir o cargo de treinador, assim como Ricardo Lomba, que encabeçava a chapa de situação. À época em alta no Grêmio — havia ganho a Copa do Brasil em 2016 e a Libertadores em 2017 —, Renato permaneceu em Porto Alegre, e o Flamengo foi atrás de Abel Braga, concretizando o acerto.
"Deixei bem claro que estava entre dois profissionais, obviamente estava conversando com os dois profissionais, e ele [Renato] era uma opção. O Renato, assim como o Abel, tem um perfil vencedor, de liderança, é experiente. Estávamos começando a conversar a respeito das atribuições, contratos, valores, o que faria. A gente não tinha fechado absolutamente nada com ele, assim como não tínhamos com o Abel também", disse, à "Fox Sports", dias após a vitória no pleito.
O trabalho de Abel acabou não durando muito, e houve a contratação de Jorge Jesus. Em 2019, um embate do Fla com o Renato ficou marcado. Pela semifinal da Libertadores, o time da Gávea aplicou um histórico 5 a 0, e posteriormente se sagraria campeão. A partir do adeus do técnico português, o Rubro-Negro, como num ritmo de tentativa e erro, mudou de treinador três vezes.
Apesar do episódio em 2018 não ter sido bem digerido por Landim, a comunhão entre Flamengo e Renato Gaúcho foi acontecer em julho deste ano, e o treinador, coincidentemente, acabou se tornando o último técnico deste mandato, deixando para trás uma crise no departamento de futebol às vésperas de um novo pleito.
As contestações não foram apenas ao trabalho do treinador, mas tiveram reflexos também nos membros da diretoria, até mesmo das mais altas prateleiras, como o próprio presidente.
Após as experiências com Rogério Ceni e Renato Gaúcho, há uma tendência que a cúpula volte a olhar para nomes estrangeiros, porém, de forma cautelosa. Algumas opções surgem no horizonte rubro-negro, e a cúpula analisa os cenários, mas qualquer tratativa só deve chegar a um final feliz após a eleição.
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