Atlético-MG se prepara para terceira final de Copa do Brasil em oito anos
A final da Copa do Brasil entre Atlético-MG e Athletico-PR tem um significado importante para o clube alvinegro além da taça em si. O duelo traz a possibilidade de o Galo conquistar mais um bicampeonato em sua história, justamente em uma competição em que o time demorou para ser um dos protagonistas de uma decisão.
A primeira edição da Copa do Brasil ocorreu em 1989 e o Atlético só conseguiu chegar à final pela primeira vez na edição de 2014, quando se sagrou campeão em cima do maior rival, o Cruzeiro. A segunda decisão foi em 2016, diante do Grêmio, na qual o Galo foi vice-campeão. Cinco anos depois é a vez de enfrentar os paranaenses, somando três finais em oito anos.
Antes de chegar à decisão pela primeira vez, as melhores campanhas do Atlético haviam sido nas edições de 2000 e de 2002, quando caiu nas semifinais. Em 2000, o Galo foi eliminado pelo São Paulo que, posteriormente, perdeu o título para o Cruzeiro. Já em 2002, um confronto que perseguiu o clube por anos: a eliminação para o Brasiliense, com derrotas de 3 a 0 no jogo de ida e 2 a 1 na partida da volta.
Título contra o maior rival
Na primeira final disputada, o Atlético logo se tornou campeão. A equipe enfrentou o Cruzeiro, que vinha de um bicampeonato brasileiro. Sob o comando de Levir Culpi e muitos remanescentes da conquista da Libertadores de 2013, o Galo venceu os dois jogos: o primeiro por 2 a 0 e o da volta por 1 a 0. Luan, Dátolo e Tardelli foram os autores dos gols nas duas finais.
Busca frustrante pelo bicampeonato
Em 2016, o Atlético voltou a disputar a final da competição, dessa vez contra um dos maiores vencedores: o Grêmio. Naquela temporada, Robinho e Lucas Pratto eram os grandes nomes da equipe, ao lado do recém-chegado Fábio Santos, que iniciou bem sua trajetória com a camisa alvinegra - sendo até convocado para a seleção brasileira - além de Victor e Marcos Rocha, os remanescentes da Libertadores.
O Galo perdeu o jogo de ida, no Mineirão, por 3 a 1, o que ocasionou a demissão do então técnico do tine, Marcelo Oliveira, antes da segunda final. O jogo da volta ocorreu com atraso devido à tragédia com o voo da Chapecoense. A partida teve uma belíssima homenagem às vítimas e terminou empatada em 1 a 1, sendo o Grêmio o campeão.
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