Vítima de agressão de jogador do Cuiabá mostra ferimentos e faz desabafo
A jovem Danielle Sarti, que acusou Clayson e Rafael Gava, jogadores do Cuiabá, de lesão corporal, publicou nos stories de seu Instagram os ferimentos que teriam sido causados pelos atletas e falou pela primeira vez sobre o caso.
"Queria reiterar minha condição no momento de não falar muito em razão da minha condição que é instável. Vocês não deveriam falar sobre o que não sabem. Estou em um hospital municipal, muito bem estruturado, fui super bem atendida aqui. Eles [os agressores] estão na casa deles. O que está saindo por aí é que vou receber milhões, 100 mil de indenização. Gente, o que é isso? Estou em hospital público, sem apoio de nenhum dos envolvidos e vocês vem com 'fofoquinha'? Por favor... deixa eu me recuperar", disse.
"Existem coisas que só a Justiça pode apurar, o fato vai ser investigado. Não adianta vir iguais abutres e fazer postagens com meias verdades e adicionar coisas que não existem. Não estou recebendo um centavo nem para um apoio psicológico, e nem receberei. A não ser que eu entre com um advogado na Justiça e consiga um acordo extrajudicial ou passe anos esperando para que isso aconteça. Respeitem a dor do outro, não quero fama", acrescentou.
Veja os ferimentos mostrados pela estudante de biomedicina:
Questionado pelo clube, Clayson confessou ter participado do episódio. Já Gava alegou que estava em casa com seus familiares e tem seu futuro indefinido enquanto as investigações não são concluídas.
O Cuiabá classificou a conduta do ex-jogador do Corinthians como "inaceitável" e afirmou que encerrará o vínculo do atleta "imediatamente". O jogador foi excluído do grupo que empatou com o Santos em 1 a 1, na Vila Belmiro, ontem (8).
Cuiabá não deve mais se pronunciar
Procurado pelo UOL Esporte, o Cuiabá afirmou que não irá mais se pronunciar sobre o caso e que agora a Justiça irá apurar o ocorrido. O clube diz ainda que não pode responder por uma situação extracampo de um atleta.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e a página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
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