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Conmebol e Uefa têm reunião pensando em amistoso e Nations League

Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, e Alexander Ceferin, presidente da Uefa - Divulgação
Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, e Alexander Ceferin, presidente da Uefa Imagem: Divulgação

Igor Siqueira e Rodrigo Mattos

Do UOL, no Rio de Janeiro

15/12/2021 04h00

Os dirigentes da Conmebol fazem hoje (15) uma reunião com o presidente da Uefa, Alexander Ceferin, cujo intuito é ampliar a parceria entre as duas entidades no que diz respeito a confrontos entre seleções. A conversa, de início, passa pelos detalhes do evento mais próximo o jogo entre a Argentina, campeã da Copa América, e Itália, campeã da Eurocopa, já anunciado para junho.

Estão previstos ao menos três edições desse confronto entre as seleções campeãs de cada continente nos próximos anos e uma parceria visando à Nations League também tem sido discutida. A ideia é que os sul-americanos entrem na competição, o que acabaria com o problema atual de falta de amistosos entre as seleções dos dois continentes — reclamação constante do Brasil, por exemplo.

Nessa Nations League geograficamente ampliada, os países seriam separados por divisões, como ocorre na versão da Europa, e haveria enfrentamento entre sul-americanos e europeus em algum ponto do torneio.

Olhando para as datas normalmente disponíveis no calendário internacional, a Conmebol estaria disposta, se necessário, a reduzir as Eliminatórias para a Copa do Mundo, que atualmente ocupam 18 datas — sem contar a repescagem.

Entre os principais dirigentes do futebol sul-americano, há quem veja clima para um avanço futuro na discussão sobre um duelo futuro entre o campeão da Libertadores e o campeão da Champions League, em uma reedição da Copa Intercontinental. Como mostrou o blog do Marcel Rizzo, em setembro, essa ideia poderia ser colocada em prática a partir de 2023. O calendário 2022 já foi divulgado e, em ano de Copa do Mundo, não há espaço.

A reunião entre Uefa e Conmebol será por videoconferência, já que o avanço da variante Omicrom no Reino Unido minou as pretensões de uma inauguração presencial do escritório em Londres.