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Felipe Melo explica Abel fora de 'top 3' e nega mágoa: 'Gratidão'

Técnico português e volante trabalharam juntos ao longo de 2021 defendendo o Palmeiras - Cesar Greco/Palmeiras
Técnico português e volante trabalharam juntos ao longo de 2021 defendendo o Palmeiras Imagem: Cesar Greco/Palmeiras

Do UOL, em São Paulo

21/12/2021 00h38

O volante Felipe Melo, que saiu do Palmeiras rumo ao Fluminense, negou que tenha qualquer mágoa com Abel Ferreira, atual treinador da equipe paulista.

Em entrevista ao "Arena SBT" nesta madrugada, o jogador de 38 anos explicou o motivo de não ter colocado o português em seu "top 3" de técnicos com quem já trabalhou —ele elencou Roger Machado, Vanderlei Luxemburgo e Felipão na lista.

"Primeiro de tudo, o Abel é um grande treinador e tem potencial para se tornar um dos maiores do mundo. Tenho opinião e ela não é polêmica, só me fizeram uma pergunta", iniciou ele, antes de justificar seu "ranking".

"Entendo que o Roger Machado foi muito importante, ele é da nova geração e gostei muito de trabalhar com ele. O Felipão e o Luxemburgo foram caras que marcaram para mim", prosseguiu.

"Mas tenho uma gratidão imensa pelo Abel. Quando vencemos a Copa do Brasil, depois que tive a lesão e voltei antes do programado, o Abel confiou em mim e me colocou de titular nas finais. Quando a gente faz um gol, abracei ele e falei: 'muito obrigado'. Tenho muita gratidão, mas expressar uma opinião não significa que tenho mágoa", disse Felipe Melo ao programa.

O volante também falou sobre sua expectativa ao se juntar ao Fluminense. "Estou como um garoto, esperando as mesmas coisas que esperava quando cheguei no Palmeiras. O Fluminense é um time de muita tradição, e estando em um time desse, precisamos lutar por tudo: Carioca, Libertadores, Brasileiro, Copa do Brasil. Estou sonhando e louco para chegar dia 10 e ir para campo".

Lembrado sobre sua ligação no passado com o Flamengo, Felipe Melo foi categórico. "Todo mundo sabe da minha gratidão pelo Flamengo. Foi o clube que me revelou. Mas hoje sou Fluminense, foi o time que me abriu as portas, sou profissional. Mais do que isso: tenho uma responsabilidade muito grande. Estou vestindo uma camisa muito grande e é o time dos meus pais. A responsabilidade aumenta ainda mais".

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