O nome de Douglas Costa segue na lista de possíveis reforços do São Paulo para a temporada mesmo depois de um desempenho abaixo da expectativa no Grêmio, com rebaixamento para a Série B e polêmica fora de campo ao marcar festa de casamento às vésperas do jogo que marcou a queda do clube.
No UOL News Esporte, Mauro Cezar Pereira afirma que a possível contratação de Douglas Costa pelo São Paulo é questionável tanto no aspecto físico, citando o histórico de lesões do jogador, quanto no financeiro, vendo a possibilidade de o clube seguir o caminho do Corinthians nos gastos do departamento de futebol no momento em que não tem boas condições para isto.
"Douglas Costa já era bem questionável quando o Grêmio contratou, não pelo aspecto técnico, mas pela questão física, tem um histórico de lesões muito longo e já se machucou no Grêmio também. É um jogador caro, seria uma contratação mais ou menos inspirada nas loucuras que o Corinthians fez em 2021, contratando também jogadores caros sem ter recursos para isso, tendo uma dívida enorme", diz Mauro.
"Pelo jeito, com esses nomes, o que a gente vê é o São Paulo partindo para essa linha de trabalho, contratando jogadores, inclusive alguns caros. Parece mais inspirado no Corinthians, que fez isso em 2021 do que em qualquer outra coisa e é um caminho bem perigoso. O Douglas Costa pelo que não apresentou no ano de 2021, especialmente, não se justifica, até pelo valor que ele vai custar", completa.
O jornalista afirma que Douglas Costa seria uma contratação de risco justamente para um clube que não poderia se colocar nesta condição no momento atual.
"Se for contratado, vai fazer um jogo bom ou outro, mas será que ele vai passar uma temporada inteira sem sofrer com lesões, já que teve problemas na Juventus, no Bayern e até no Grêmio? E o comportamento dele no final da temporada, com todo aquele forrobodó de querer casar na reta final quando o time luta para não ser rebaixado, polêmica, sinceramente, e me parece uma negociação de alto risco para um clube que não deveria correr tantos riscos", conclui.
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