Palmeiras não vê Mundial como data final por 9, e Castellanos segue na mira
A despeito da ansiedade dos torcedores, o Palmeiras não trabalha com o dia 24 de janeiro como data final para anunciar a contratação de seu tão desejado centroavante. Nessa data, o clube terá de informar à Fifa sua lista de inscritos para o torneio que será disputado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, a partir de 2 de fevereiro.
O Palmeiras não entende que contratar tal jogador seja primordial para a disputa do torneio. Diretoria e comissão técnica demonstram confiar plenamente no grupo que conquistou duas Copas Libertadores em 2021 —edições de 2020, atrasada pela pandemia, e a do ano que se encerra hoje.
O câmbio desfavorável é o principal entrave para o clube efetivar a contratação, mas não é o único. Há uma carência global de centroavantes, o que também explica os altos valores pedidos, bem como a velocidade com que o Palmeiras acertou a vinda de Rafael Navarro.
Apesar de toda dificuldade, o Palmeiras não pretende mudar o perfil dos jogadores que procura: jovem com potencial de revenda futura. Dentro desse parâmetro, o argentino Taty Castellanos, do New York City (EUA), ainda é o alvo número um do Alviverde. E João Pedro, do Cagliari (ITA), por exemplo, não está nos planos. Assim como Wesley Morais, anunciado pelo Internacional, também nunca esteve.
O Palmeiras fez uma proposta na casa de US$ 8,5 milhões (R$ 47 milhões) para o Grupo City, proprietário da franquia norte-americana, por Castellanos, de 23 anos. O conglomerado não disse nem que sim, nem que não, e a negociação segue aberta. O Palmeiras aguarda a retomada das atividades da MLS, a liga americana, em janeiro, para seguir tratativas.
Inicialmente, o City entende que o argentino tenha valor de mercado em torno de US$ 20 milhões (R$ 111 milhões). Mas também é fato que Castellanos não vem sendo alvo de ofertas de clubes europeus, o que pode ajudar o Palmeiras na negociação.
Palmeiras não conversou com Coutinho
Não existe negociação entre o meia Philippe Coutinho e o Palmeiras. O jogador expressou ao Barcelona que deseja deixar o clube e atuar no Brasil pelo menos até junho de 2022, certamente tendo a Copa do Mundo como objetivo.
Aqui, ele ficaria em maior evidência para o técnico Tite do que no atualmente decadente clube catalão. Contudo, os valores absurdos de remuneração para o padrão nacional —o ex-jogador do Vasco recebe cerca de R$ 7,8 milhões mensais— são totalmente impraticáveis para os orçamentos nacionais. Apenas para dimensionar, esse valor é cerca de 50% da atual folha de pagamento do clube.
Na crise econômica que atualmente assola o Barça, também é impensável imaginar que a equipe blaugrana arcaria com parte desses vencimentos. Desse modo, se vier jogar no futebol brasileiro, seu destino não será a Academia de Futebol, a não ser que algo baixe drasticamente o tamanho do investimento necessário.
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