Da confiança à descrença: Atlético-MG vê Jorge Jesus cada vez mais distante

Pelo visto não será desta vez que Jorge Jesus aceitará um convite do Atlético-MG. Se em 2019 a justificativa para não negociar com o Galo foi fragilidade do elenco, em 2022 o treinador português mostra bastante receio de retornar ao futebol brasileiro pouco tempo depois de sair do Flamengo. Se no fim do ano passado existia dentro do Atlético uma confiança de que Jorge Jesus aceitaria o cargo, o momento é de certa descrença no acerto, como apurou o UOL Esporte.

A reunião que estava prevista com o treinador português na noite desta segunda não aconteceu, e foi adiada para os próximos dias. O fato de não conversar com Jorge Jesus nesta noite criou uma frustração dentro do Atlético, que desde o começo da busca pelo substituto de Cuca deixou claro que o ex-técnico do Benfica era o preferido do clube para 2022.

Relacionadas

Atlético-MG quer Jorge Jesus, mas sem repetir erros e 'traumas' de Sampaoli

Atlético-MG tentou Jorge Jesus em 2019, mas falta de dinheiro travou acerto

No entanto, por mais que o momento seja de desconfiança sobre o acerto, Jorge Jesus segue como a prioridade atleticana. Embora já tenha entrado em contato com outro português, Carlos Carvalhal, técnico do Braga, e esteja analisando outros nomes, o Atlético só fará uma oferta depois de ter uma posição final de Jorge Jesus.

Como o elenco se reapresenta somente dia 17, a diretoria alvinegra não mostra pressa para escolher o próximo treinador.

Outro motivo que faz o Atlético não correr para escolher o treinador é a necessidade de não errar. Se após as últimas duas edições do Brasileirão o Galo viu Jorge Sampaoli e Cuca pedirem demissão, desta vez o clube quer alguém que seja capaz de fazer o trabalho a médio ou longo prazo.