Fluminense se recoloca no mercado ao vencer concorrentes por reforços
O Fluminense foi ao mercado em busca de reforços para a temporada 2022 e, em alguns casos, conseguiu vencer a concorrência para concretizar a contratação. O meia Nathan, anunciado oficialmente ontem (4), foi o exemplo mais recente.
O Tricolor disputou o empréstimo do jogador, que tem os direitos ligados ao Atlético-MG, "até o último minuto" com o Santos, que ofereceu bases bem parecidas. Além disso, Fortaleza e América-MG corriam por fora. Na última segunda-feira, porém, o clube das Laranjeiras deu um passo à frente e conseguiu assegurar o vínculo.
Nathan, que vai vestir a camisa 13, chega com um vínculo de um ano — e o Flu tem a opção de compra ao fim desse período. "A expectativa é a melhor possível, de lutar por títulos. Quando se veste uma camisa desse tamanho, de um clube dessa grandeza, não tem como pensar em outra coisa", disse, ao site oficial do clube.
Semanas antes, o Tricolor já havia levado a melhor em outra disputa com o Peixe. Neste caso, a briga foi pelo atacante Willian Bigode, que foi visto pela diretoria santista como um nome experiente e vitorioso para dividir a responsabilidade com os jovens atletas do elenco. Os cariocas o anunciaram ainda no ano passado.
Primeiro reforço divulgado pelo Tricolor de olho na atual temporada, Felipe Melo também despertou o interesse do Internacional, que avaliou que o volante poderia agregar liderança e qualidade ao setor de meio-campo.
Há ainda o caso do atacante Germán Cano, livre no mercado desde que se despediu do Vasco. O argentino tem tudo alinhado para se juntar ao grupo em breve, e, antes disso, teve conversa com o Fortaleza e também recebeu proposta de um clube árabe.
O clube, até aqui, anunciou cinco reforços — além dos citados, há também o lateral Pineida, ex-Barcelona de Guayaquil, do Equador, e o zagueiro David Duarte, que estava no Goiás.
A diretoria tenta ainda contornar um imbróglio envolvendo a negociação pelo lateral-esquerdo Cristiano, que tem os direitos ligados ao Sheriff, da Moldávia. Apesar deste contratempo, as partes mantêm otimismo quanto a um desfecho positivo.
De onde vem o dinheiro?
O UOL Esporte fez uma série recente mostrando a origem do poder de investimento de alguns dos principais clubes do Brasil. No caso do Fluminense, o presidente Mário Bittencourt, nos últimos anos, tem falado em reformulação financeira. Recentemente, em entrevista à FluTV, ele também indicou outros aspectos, como o aumento de receita por conta das participações na Libertadores do ano passado e deste ano, e a saída de jogadores que gerariam um alívio na folha salarial.
"Todo movimento que tem sido feito é pensado, olhando para o lado financeiro. Não estamos explodindo as contas do clube, não estamos aumentando a folha de forma que não podemos pagar. Vai haver um aumento gradual, sim, mas é previsto pelo aumento de receita que tivemos com a Libertadores desse ano e do ano que vem. A saída de alguns jogadores, por término de contrato, também abre um espaço na folha, e é esse espaço que estamos utilizando", disse.
Na ocasião, o Tricolor ainda negociava com Ricardo Goulart — dias depois, porém, desistiu da tratativa — e o mandatário apontou que a diretoria poderia conversar com a Betano, patrocinadora master, por uma aplicação maior em contratações.
"Estamos avaliando isso com a comissão técnica, mas diria que, neste momento, até por questões financeiras, seria um ou outro [Goulart e Cano], mas estamos tentando buscar um aporte maior do nosso patrocinador master para 2022. Estamos em negociação e estou tentando ver se eles fazem um aporte adicional para a gente trazer mais um jogador. Se a gente conseguir, pode ser que sejam os dois".
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