Emprestado ao Figueirense, goleiro busca rodagem para jogar pelo Inter
Vitor Hugo é uma das promessas do Inter para o gol. Com 20 anos, porém, ele não estará no elenco que inicia 2022. O goleiro foi emprestado ao Figueirense, onde busca rodagem e experiência para voltar ao Colorado ainda melhor preparado.
"É uma forma de aprendizado. Tenho apenas 20 anos e espero estrear pelo Figueirense, fazer um bom campeonato, independente de qual seja. É uma forma de crescer, ganhar bagagem e experiência, e voltar ao Inter bem, com minutos em campo, para ajudar o Colorado", disse ao UOL Esporte.
Vitor é cria da base do Colorado e foi um dos destaques do time inferior. Na temporada passada, conviveu com o elenco de cima, ficou no banco de reservas algumas vezes e acredita que ganhou aprendizados importantes.
"Me considero pronto [para atuar em times principais]. Eu vinha treinando bem, subi para o principal na temporada passada, vivi todo ambiente do profissional, participei de jogos de Libertadores ficando no banco, é uma vivência importante. Mudei totalmente o perfil para o profissional a partir de quando subi. Passei por períodos que me deram experiência, aprendi muito com Marcelo Lomba, Daniel, Danilo Fernandes, e me considero pronto para desempenhar meu futebol e ajudar o Figueirense neste empréstimo", contou.
O rendimento em Santa Catarina pode ser passaporte de volta. O goleiro mira realizar o sonho de atuar pelo Colorado, sendo mais um membro da escola de goleiros do clube.
"Eu desejo voltar, sim. Estou no Inter desde os 14 anos e sempre sonhei em jogar pelo profissional do Inter. Pretendo fazer um bom campeonato pelo Figueirense, ajudar a colocar o time onde ele deve estar, e quando cumprir meu papel, voltar, ser aproveitado, jogar no Beira-Rio com a torcida maravilhosa que o Inter tem. Quero poder dar meu melhor pelo clube também", afirmou.
"Minha preparação no clube foi muito boa. O Inter gera grandes goleiros há muito tempo, fui treinado por ótimos treinadores desde o sub-20, com Léo Martins, depois o Daniel Pavan, o Durgue... É só olhar os nomes formados no Inter, é uma escola de goleiros muito forte", completou.
Ser cedido, voltar e ser integrado foi realidade para colegas de Vitor. Keiller esteve na Chapecoense em 2021 e agora retornou para disputar posição com Daniel. Emerson Júnior foi cedido também ao Figueirense no ano passado e acabou chamado de volta para ser alternativa no gol gaúcho.
"Ficaria muito feliz em ser utilizado pelo Inter. É um grande clube e todo jogador sonha com isso. Se acontecer, tiver essa chance, o técnico tiver confiança em mim, pretendo ficar e esperar minha chance", falou.
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