Negociação do Tigres por Nino trava, mas vale como alerta ao Fluminense
A negociação do Tigres, do México, pelo zagueiro Nino, do Fluminense, não avançou devido a questões envolvendo o Tricolor e o Criciúma, que também tem uma porcentagem do jogador. Por um lado, o clube das Laranjeiras evita uma dor de cabeça imediata que seria perder um pilar da equipe. Por outro, indica à cúpula que, talvez, o camisa 33 seja a bola da vez no mercado.
As tratativas pelo defensor de 24 anos com o clube mexicano não avançaram neste primeiro momento pelo fato de Fluminense e Criciúma não terem chegado a um acordo quanto à divisão dos valores — informação publicada, inicialmente, pelo canal "Raiz Tricolor".
Os cariocas têm 60% de Nino, enquanto os catarinenses são donos de 40%. A proposta do Tigres foi de 5 milhões de dólares, cerca de R$ 28 milhões na cotação atual, mas o Flu entendeu que receberia uma quantia abaixo da imaginada pelo zagueiro e tentou negociar com o Criciúma, mas não houve um denominador comum.
Titular desde a chegada às Laranjeiras, em 2019, o jogador se tornou um dos principais nomes do time. De 1,88m de estatura, ainda foi campeão olímpico em Tóquio, Japão, no ano passado, o que lhe rendeu um holofote ainda maior. Outras propostas já haviam chegado antes dessa do Tigres, mas nada que houvesse desembocado em negociações. O contrato do zagueiro com o Tricolor vai até dezembro de 2024, e novas investidas podem acontecer em breve.
Com a permanência, o clube tem o ganho técnico de poder contar com o jogador, que se tornou um nome importante no grupo.
Dentre os reforços que chegaram às Laranjeiras para 2022, há o zagueiro David Duarte, que estava no Goiás. Luccas Claro, David Braz e Luan são outros à disposição. Além deles, Manoel, que chegou a estar na mira do Grêmio e teve um retorno ao Cruzeiro especulado, vai se reapresentar juntamente ao restante do elenco e também poderá ser utilizado pelo técnico Abel Braga.
Vale lembrar que, na última passagem pelo Tricolor, em 2018, o treinador utilizou o esquema 3-5-2, colocando em campo uma formação com três zagueiros. Ele pediu demissão no meio do ano, após uma crise política que atingiu o departamento de futebol. Ao ser anunciado como técnico para este ano, Abel, por outro lado, indicou que está "completamente diferente".
"O Fluminense está completo enquanto estrutura. Estou muito empolgado, e como é bom se sentir assim. É muito bom. E não pensem que vão ver o mesmo Abel de 2018, de 2011 ou 2012, porque não vão. Sou completamente diferente. Vão ver algo que pode surpreender", disse, ao site oficial.
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