Palmeiras se flexibiliza por zagueiro, mas não muda perfil por centroavante
A iminente chegada do zagueiro Murilo, 24, que estava no Lokomotiv (RUS), é fruto de uma flexibilização do Palmeiras diante de uma dificuldade de mercado. O clube tinha necessidade e preferência de adicionar um beque canhoto ao seu elenco, mas não conseguiu um que lhe agradasse.
Assim, partiu para a avaliação de destros e encontrou uma situação de mercado bem mais confortável. E entre o mexicano Salcedo, 28, do Tigres de seu país, e Murilo, revelado no Cruzeiro, há duas temporadas no futebol russo, deu Brasil.
Murilo tinha melhores números atuando pelo lado esquerdo, além de ser mais jovem que o mexicano. Conforme o blogueiro Bruno Andrade publicou no Mercado da Bola, o Alviverde vai pagar R$ 14 milhões (2,5 milhões de euros) por 80% dos direitos do defensor.
Batendo o pé por centroavante
A flexibilidade que teve para trazer Murilo, o Palmeiras ainda não demonstrou na busca por um centroavante. O clube não sai do tripé: jovem, com potencial de revenda, pronto para jogar.
A questão é técnica, financeira e prosaica. Há poucos jogadores com essas características em ação. Os que existem, mesmo os ainda não consagrados, estão muito caros, especialmente em razão do câmbio totalmente desfavorável do real para o dólar e o euro.
Se vai gastar muito de qualquer forma, vai gastar direito, pensa o Palmeiras. E assim, trazer um ativo para o clube, e não só um atleta que vai prestar um serviço por um período determinado.
Como já se sabe, o nome desejado pelo Palmeiras é Taty Castellanos, 24, jogador do New York City (EUA). Para o City, o Alviverde ofereceu 8,5 milhões de euros. Os árabes que comandam a holding a que o clube pertence pediram 20 milhões, mas sinalizaram aceitar negociar a partir de 15 milhões de euros. O impasse segue.
O clube também já trouxe do Botafogo Rafael Navarro, 21, visto com muito bons olhos, mas sem o peso de ter de ser o principal nome do ataque do time. Ainda é uma aposta.
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