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Lewandowski dá o troco em Messi e leva prêmio de melhor do mundo da Fifa

Do UOL, em São Paulo

17/01/2022 16h18

O polonês Robert Lewandowski foi eleito o melhor jogador do mundo em 2021, em cerimônia realizada em Zurique hoje (17), pela Fifa. O atacante do Bayern de Munique levou o prêmio The Best pela segunda vez, pois já havia sido coroado no ano anterior.

"Estou muito honrado de vencer este troféu, me sinto orgulhoso e feliz. Claro que ele também pertence a todos os meus companheiros e treinadores, porque todos trabalharam muito para ganhar os jogos e títulos", agradeceu o atacante, emocionado.

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De certa forma, a premiação é um "troco" de Lewandowski em Lionel Messi, agora do PSG, que havia vencido o Ballon D'or em novembro. Mohamed Salah, do Liverpool, corria por fora como o terceiro candidato.

O The Best faz jus a um 2021 impressionante de Lewandowski, que marcou nada menos do que 69 gols em 69 jogos por Bayern e seleção polonesa, ou seja, com média de um gol por partida. Ele balançou as redes em 76% das partidas nas quais entrou em campo durante o ano inteiro e foi o artilheiro da Europa pelo terceiro ano seguido (após 54 em 2019 e 47 em 2020).

Lewandowski ainda deu 13 assistências no ano passado (totalizando 82 contribuições para gol) e também foi quem mais fez hat-tricks na Europa em 2021 (cinco vezes), quem mais marcou gols na Champions League (11) e teve média de um gol a cada 71 minutos em campo. O artilheiro ainda venceu o Campeonato Alemão 2020-21 e a Supercopa Alemã 2021 com o Bayern.

Aos 33 anos, Lewa iguala o recorde de vencedor mais velho de um prêmio de melhor do mundo —Cannavaro (2006) e Modric (2018) tinham a mesma idade quando foram premiados. Desta forma, desde 2015 o vencedor não tem menos de 30 anos (Messi tinha 28 na ocasião).

Messi tinha a seu favor o título e a artilharia da Copa América, além da artilharia do Campeonato Espanhol pela quinta edição seguida, mas, desta vez, deu Lewandowski —ao contrário do que aconteceu no prêmio Ballon D'or. Salah, por sua vez, não tinha chances: ele ficou fora até do time ideal da Fifa, mesmo em um esquema tático pouco usual de 3-3-4 (Messi, Haaland, Lewandowski e Cristiano Ronaldo formaram o ataque).