Em busca de recursos, Ronaldo se reuniu com bilionário torcedor do Cruzeiro
A missão de Ronaldo no Cruzeiro não é nada fácil: fazer a Raposa voltar a brigar pelos grandes títulos. O desafio do Fenômeno é conseguir fazer isso com um clube que deve mais de R$ 1 bilhão, que praticamente não tem receitas nos próximos dois anos e está pela terceira temporada consecutiva na Série B do Campeonato Brasileiro. Por isso, Ronaldo tem ocupado boa parte de sua agenda com compromissos ligados ao Cruzeiro, até mesmo quando não está em Belo Horizonte.
Na última semana, o dono de 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro ficou três dias dentro do clube. Tempo para conhecer todos os profissionais, não apenas jogadores, se aprofundar em assuntos administrativos e financeiros, além de explicar decisões impopulares, como a saída do goleiro Fábio. Mas a agenda de Ronaldo seguiu após o retorno a São Paulo. De acordo com apuração do UOL Esporte, no sábado ele se reuniu com Alexandre Birman, CEO da Arezzo, bilionário e cruzeirense.
A iniciativa partiu de Birman, há um mês. No dia em que Ronaldo anunciou a compra do Cruzeiro, o executivo se mostrou interessado em colaborar de alguma maneira. Via stories do Instagram, ele mandou o recado.
"Como bom mineiro, cruzeirense doente que viu o Ronaldo nos anos 90 brilhando no Mineirão, essa notícia me deixou muito feliz!! E com vontade de fazer parte desse sonho!!!", postou o CEO da Arezzo em sua conta pessoal. A fortuna de Alexandre Birman foi avaliada acima de R$ 2 bilhões pela revista Forbes, em 2018.
Ronaldo comprou 90% da SAF do Cruzeiro por R$ 450 milhões, investimento que ele terá de fazer em até cinco anos. Mas isso não impede que outros investidores também entrem no clube. Com as receitas comprometidas até dezembro de 2023, por causa de diversos adiantamentos, como cotas de televisão e patrocínios, Ronaldo tenta levantar dinheiro para custear o futebol celeste nos próximos meses.
Além de Alexandre Birman, quem também seu reuniu com Fenômeno foi o empresário Pedro Lourenço, ainda na estadia do ex-jogador em Belo Horizonte. Patrocinador, conselheiro e até mecenas do Cruzeiro, o dono da rede Supermercados BH também se mostrou disposto a seguir ajudando o clube nesta época de muita dificuldade financeira.
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