Mauro: Messi votou em Neymar porque são amigos; prêmio Fifa é da 'brodagem'
A eleição dos melhores do mundo do futebol foi um dos temas abordados por Mauro Cezar Pereira no quadro "Fala, Maurão". O colunista do UOL Esporte afirma que o prêmio Fifa vem perdendo credibilidade e cita o exemplo do voto de Lionel Messi em Neymar, mesmo sem o companheiro de PSG ter brilhado na última temporada.
"Está na hora de uma reflexão um pouco mais profunda sobre esse prêmio que, na minha opinião, tem uma relevância exagerada. Futebol é um jogo coletivo. Essa história de fulano quer ser o melhor do mundo, ciclano merecia ser eleito, cansa um pouco. É um prêmio individual num esporte que depende 100% do coletivo. Nenhum jogador, por mais extraordinário que seja, consegue sucesso se não tiver ao seu lado jogadores minimamente qualificados", diz.
"Lewandowski é um jogador implacável e vai escrevendo seu nome na história. Mas o que dizer de um prêmio que as patriotadas são tão comuns, sem falar da 'brodagem'? Aquela história de ajudar o camarada... O Neymar, nem de longe jogou algo para ser apontado como um dos finalistas, e o Messi votou no Neymar. Por quê? Porque são amigos. Isso avacalha o próprio prêmio. Ele não vota com seriedade, com critério, ele vota comigo", acrescenta.
Mauro Cezar ressalta que Neymar não foi o melhor nem mesmo do seu time (PSG) e ainda critica o fato de o prêmio ser dominado por jogadores de ataque.
"Não é possível que o Messi tenha visto essa temporada do Neymar e considerado que ela foi de melhor do mundo. Longe disso. E tenho dito isso há um tempo: na última temporada, o principal jogador do time do Neymar foi o Mbappé, mas que não é amigo dele como o Neymar. Dá-se uma importância grande demais para esse prêmio, que vai ficando cada vez mais sem graça e sem credibilidade. E deveria ser o prêmio do melhor atacante do mundo, porque quem não é atacante dificilmente tem chances de levantar esse troféu", completa.
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