Vasco vê SAF cobiçada, mas diretoria é ameaçada por movimento de oposição
Em processo de elaboração de sua Sociedade Anônima de Futebol, o Vasco tem recebido sondagens de investidores internacionais interessados no projeto, como é o caso da empresa americana "777 Partners". Paralelamente, a atual gestão tem gerado uma insatisfação cada vez maior de grupos políticos, que têm se movimentado com o objetivo de destituir o presidente Jorge Salgado e seus pares.
Promessas não-cumpridas, permanência na Série B e a recente liberação de jovens revelados na base sem compensação financeira têm alimentado cada vez mais uma campanha de recolhimento de assinaturas para a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com o intuito de votar a continuidade ou não do atual mandatário vascaíno.
De acordo com o estatuto do clube, para que tal pleito seja convocado se faz necessário que 20% dos sócios votantes assinem a reivindicação. Os responsáveis pelo movimento têm realizado recolhimentos online e presencial, com algumas ações sendo feitas na porta de São Januário, como neste próximo sábado (22).
Recentemente, grupos políticos solicitaram explicações sobre o comando do futebol e o fracasso na campanha da Série B de 2021. Agora, alguns deles também sinalizam com o mesmo pedido sobre a liberação do jovem goleiro Lucão para o Red Bull Bragantino, que apesar de ainda ter mais dois anos de contrato e ter sido campeão olímpico com a Seleção Brasileira em Tóquio, saiu sem compensação financeira. Apenas com o Vasco mantendo 50% de seus direitos econômicos e a possibilidade de vender 20% ao clube paulista após dois anos.
Até mesmo a SAF está longe de ser uma unanimidade. Muitos destes grupos políticos, principalmente da oposição mais radical, são contra ou, ao menos, receosos, e exigem transparência e explicações detalhadas sobre o projeto, que após ficar pronto, ainda precisa ser aprovado pelo Conselho Deliberativo para passar a valer.
Alheia à estas questões, a diretoria já contratou a renomada empresa de auditoria e consultoria KPMG para valorar o projeto, e o escritório de advocacia Veirano, para avaliar as questões jurídicas.
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